A Quinta da Arealva está localizada no Gingal, no chamado cais do “Olho de Boi”, em Almada, e tem uma vista privilegiada de Lisboa. A propriedade histórica, à beira rio, que albergou “uma das maiores indústrias de tanoaria do concelho desde o século XVIII”, agora abandonada e em ruínas, está a leilão. O preço base é de 6.178.000 euros e o prazo de licitações termina a 18 de novembro de 2020.
Na descrição da propriedade, no site e-leilões.pt, uma plataforma desenvolvida pela Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução (OSAE), pode ler-se que a Quinta é composta por uma parte rústica - terra de semeadura e terreno inculto e alguma vinha – e uma extensa parte urbana, de muitos metros quadrados (m2), que inclui vários pequenos e grandes armazéns industriais, casas, barracões, alpendres, e até uma ponte em cimento armado e madeira.
A propriedade “albergou uma das maiores indústrias de tanoaria do concelho desde o século XVIII”, segundo se pode ler no site da autarquia de Almada, e pertenceu até um passado muito recente à Sociedade Vinícola Sul de Portugal, empresa armazenista de vinhos.
Domingos Afonso foi seu proprietário em 1861, “dividindo com os Paliarte toda a área entre a Arealva e o Olho de Boi”. Reza ainda ainda a história que durante o reinado de D. Pedro II construiu-se, no local, o Forte da Fonte da Pipa, abandonado no último quartel do século XVIII, época em que se edificaram alguns edifícios pombalinos de proprietários vinícolas do Ginjal.
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