Morar numa cidade grande tem vantagens que outros lugares não oferecem. Das oportunidades de trabalho à oferta de lazer, são muitos os motivos que levam a população a concentrar-se nas áreas urbanas. Isso, obviamente, também gera problemas, tanto nas áreas abandonadas quanto nas que recebem esses contingentes populacionais. Encontrar fórmulas sustentáveis e acessíveis de habitação está a tornar-se um dos grandes desafios, como é o caso, por exemplo, de Nova Iorque.
Foi justamente na Big Apple que a Specht Architects realizou uma reforma que resultou neste bonito miniapartamento de 40 m2 para uma família de três pessoas num prédio de altura média no Upper West Side. É verdade que esta área pode não parecer suficiente para muitos, mas o espaço tem a grande vantagem de ter um teto alto, o que permitiu aos designers brincar com a altura vertical.
Ao demolir as divisórias e tetos existentes, o espaço abre-se para permitir mais possibilidades. O novo design usa quatro do que os arquitetos chamam de "plataformas vivas", integrando todas as necessidades: áreas de estar e dormir, cozinha, sala de jantar, casa de banho e arrumação oculta.
A cozinha é a primeira coisa que vemos ao entrar no apartamento. Armários lacados a branco abrem-se, ajudando a economizar espaço, dando um visual clean e ultramoderno. O backsplash de vidro fosco permanece alinhado com o visual minimalista da cozinha, mas oferece um leve toque para quebrar a monotonia do branco.
Para oferecer uma sensação de continuidade e conexão com o resto do apartamento, o fino balcão branco da cozinha parece expandir-se além dos seus limites, envolvendo-se para formar um balcão de jantar, que pode eventualmente tornar-se um centro de entretenimento embutido e uma estante de livros na área da sala de estar. Além disso, há espaço suficiente para acomodar um grande sofá modular, um verdadeiro luxo num pequeno apartamento.
Voltando-se para as escadas que levam ao mezanino, a linha distinta e mais escura dos degraus de madeira cria um belo contraste com as superfícies claras das paredes. A parede de tijolos existente foi pintada de branco para se misturar com o resto da paleta de cores.
A casa de banho está localizada sob o espaço de dormir e atrás do primeiro lance de escadas. A enorme porta da casa de banho é como uma versão ampliada dos armários da escada escondida, abrindo para revelar um espelho embutido de corpo inteiro que não apenas economiza espaço, mas também ajuda a dar a ilusão de um espaço muito maior.
No andar de cima, no mezanino, a cama fica numa plataforma em balanço que paira sobre a sala de estar.
Viver em 7 m2? Miniapartamento em Londres à venda por 60 mil euros
Sete metros quadrados. É este o tamanho do apartamento mais pequeno de Londres, e que vai ser vendido por pelo menos 50.000 libras, cerca de 60.000 euros. Há espaço para uma cama, uma sanita, um chuveiro, um lavatório, um microondas, e alguma arrumação. Mas não há espaço para uma cozinha, decorações ou até receber visitas.
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