
A primeira edição do concurso internacional de fotografia 'Um Olhar Contemporâneo sobre a Arquitetura', destinado a homenagear o fotógrafo Luís Ferreira Alves (1938-2022), com prémios que variam entre os 1.500 e os 10 mil euros, abriu as candidaturas até 25 de abril de 2025.
O objetivo do prémio é "homenagear a pessoa e o trabalho deste fotógrafo de excelência [Luís Ferreira Alves], cuja obra, reconhecida a nível nacional e internacionalmente, atravessou a fronteira entre o analógico e o digital", tal como pode ler-se no site.
Regras do concurso de fotografia
- O concurso está aberto ao público, incluindo estudantes universitários, investigadores e profissionais de arquitetura, fotografia e áreas afins.
- De acordo com o site, o júri é composto pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura e pelos fotógrafos Paulo Catrica e Hélène Binet.
- As candidaturas podem ser apresentadas individualmente ou em grupo e cada participante ou grupo pode apresentar apenas um projeto.
- Os trabalhos, uma série de cinco a sete imagens, que apresentem de forma coesa uma obra ou uma série de obras de arquitetura, devem ser originais e não podem ter sido premiados anteriormente noutros concursos.
Num comunicado para apresentação deste novo prémio, a organização refere que as candidaturas encerram a 25 de abril, a lista de candidatos selecionados será apresentada em maio e os vencedores serão conhecidos em junho, realizando-se em setembro a cerimónia de entrega dos prémios e a exposição dos projetos vencedores.
O calendário prevê já a abertura de novas edições em 2026 e 2028.
Valor dos prémios
- O vencedor do concurso receberá 10 mil euros, o segundo prémio é de 4.000 euros e ao terceiro classificado será entregue um 'voucher' para equipamento fotográfico no valor de 1.500 euros.
- Os vencedores recebem ainda exemplares da obra 'Luis Ferreira Alves in the Works of Eduardo Souto de Moura' e têm o seu trabalho apresentado numa exposição e publicado num catálogo exclusivo.

Quem é Luis Ferreira Alves?
Sobre Luís Ferreira Alves, considerado pioneiro da fotografia de arquitetura em Portugal, o arquiteto Eduardo Souto de Moura escreveu: "O L.F.A. quando fotografa responde a uma encomenda precisa, produz a documentação pedida e oferece quase sempre uma mais-valia pessoal com um sabor humorístico".
Também Álvaro Siza Vieira escreveu que "Luís Ferreira Alves fotografa Arquitetura desde há anos, antes de mais porque ama a Arquitetura (condição essencial para compreendê-la). Rodeia-a, observa-a, provoca-a: uma presa difícil e desejada".
Os trabalhos selecionados serão integrados na coleção do galardão, contribuindo para um arquivo em contínuo crescimento que celebra a fotografia de arquitetura.
Segundo a organização, o trabalho fotográfico que Luís Ferreira Alves deixou "demonstra a capacidade mágica de constituir uma perspetiva única, simultaneamente 'objetiva' e 'subjetiva', face à obra de diversos arquitetos portugueses de renome, entre os quais Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura, demonstrando um conhecimento particular sobre estes arquitetos, ambos vencedores de um Pritzker, e sobre os espaços arquitetónicos por eles criados".
O prémio integra, através de um protocolo, os herdeiros de Luís Ferreira Alves e os promotores do concurso, nomeadamente a Câmara Municipal do Porto, a Casa da Arquitetura e a Cityscopio-Associação Cultural, contando com várias entidades parceiras.
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