
Com o verão já instalado, quem tem piscina em casa volta a idealizar os serões com amigos entre pulos e mergulhos, as boias são enchidas entre grandes fôlegos de ar e as pernas ficam embebidas dentro de água.
No entanto, existem dois lados da moeda. Isto porque se por um lado uma piscina no quintal arranca gargalhadas em voz alta e a sensação de um dia bem passado; por outro acarreta custos e tempo para a tratar devidamente.
Numa altura em que a seca é uma realidade, a sustentabilidade precisa de conviver connosco no dia-a-dia e a carteira de algum descanso, ficas a saber que sim, é possível reduzir a fatura da água.
Poupar água da piscina: o que podes (e deves) fazer

Sabes quantos litros de água são precisos para encher uma piscina? Bom, muitos. Depende do tamanho da piscina e embora não haja como fugir a isto, dá para fazer um bom uso deste recurso de modo a que não seja necessário uma reposição num futuro tão próximo.
Manter a qualidade da água: cuidado e prevenção
Para que não seja preciso estar-se constantemente a trocar a água da piscina, inclusive entre estações, importa preservar a qualidade da mesma.
Assim, é fundamental que com alguma frequência haja uma limpeza, sobretudo quando esta está a descoberto nos meses de verão. Deste modo, para a superfície deve recorrer-se a um limpa folhas, para as remover além de insetos e detritos que acidentalmente tenham mergulhado para dentro de água.
Já para limpar o fundo da piscina e paredes, existem escovas próprias bem como limpa-fundos elétricos que filtram por eles próprios elementos externos. Os filtros, o skimmer e o cesto também devem ser alvo de limpeza de forma a evitar-se o acúmulo de sujidade.

Importa ainda que os níveis químicos estejam em equilíbrio, pelo que deve-se verificar que os níveis de pH, a alcalinidade e o cloro estão equilibrados, nomeadamente para não potenciar o surgimento de algas na piscina.
Este cuidado faz com que a mesma água possa ser usada no verão, resista ao inverno e esteja pronta para ser usada na estação quente seguinte.
Garantir um sistema de filtragem eficaz
Além da manutenção e cuidado com a limpeza/tratamento da piscina, é fundamental que o equipamento seja adequado. As bombas e filtros de piscinas prolongam a durabilidade da água, tendo em conta que auxiliam a retirar a sujidade que se vai acumulando por estar destapada e sob uso.
O necessário e somente o necessário
Um conjunto de ‘cá vai bomba’ aliado a vários mergulhos ao longo dos dias e a água vai sendo expulsa da piscina para cair ao redor e molhar quem à volta se deita ou assiste.
Assim, não é necessário que a água esteja a transbordar. Por uma questão de segurança, o nível da água não deve ficar muito abaixo do expectável, mas estima-se que o ideal seja 15 centímetros abaixo da margem.
Desligar elementos decorativos

Piscinas mais elaboradas com fontes e quedas de água, além de consumirem energia consomem mais água. Neste sentido, quando não está a ser utilizada, aconselha-se que estes elementos sejam desligados. Encontrarás com facilidade as diferenças no final do mês quando as faturas tocarem à campainha.
Fugas na piscina: atenção redobrada
Rachaduras ou fissuras na estrutura da piscina, bem como, tubagens e equipamento de filtragem danificados são alguns dos fatores que podem ser o ponto de partida para se darem início a fugas de água.
Mal sejam detetadas, a ação tem que ser rápida já que pode levar a perdas substanciais. Em consequência, terá de se ligar a torneira novamente para se repor a água perdida, o que não é o desejável.
Evitar a evaporação
Queres saber como é que desperdiças água sem dares por isso? Não fazendo uso de coberturas de piscinas, quando estas não estão a ser utilizadas. Isto porque o sol acaba por aquecer a água da piscina, contribuindo para que esta se evapore. Por sua vez, as capas reduzem consideravelmente este efeito.
Assim, este produto, além contribuir para manter a piscina limpa, apresenta-se como um aliado no combate a uma das principais causas de perda de água.
Estima-se que uma piscina possa perder 2 a 3cm de água por semana devido à evaporação motivada pelo calor.
No fim do verão devo remover a água da piscina?

Quando o inverno anuncia a sua chegada, o que deves fazer à tua piscina uma vez que ficará inativa até o arranque da próxima época balnear?
Ora, não precisas de esvaziar a piscina, desperdiçando tantos litros de água e sobrecarregando a carteira. O ideal é que a água se mantenha saudável e sobreviva à estacão fria até regressarem tempos calorosos, de forma a que não seja necessária uma reposição ou troca do recurso.
Para isso têm que se adotar algumas medidas de tratamento prévias:
- Limpeza completa da piscina;
- Nível da água 15 a 20 centímetros abaixo dos skimmers para evitar danos estruturais fruto do congelamento da água – como rachaduras no revestimento da piscina e nos sistemas de filtração;
- Equilíbrio químico dos níveis de pH, alcalinidade e cloro – de modo a evitar o surgimento de algas;
- Cobertura da piscina com um cobertor térmico – para evitar evaporação;
- Desligar canalização e sistema de filtragem;
- Implementação de algicidas – de forma a impedir o aparecimento de algas durante o inverno.
Ao longo dos meses frios e, consequente desuso, importa não deixar a piscina cair no esquecimento, ainda que esta tenha sido preparada. É aconselhável fazer-se um controlo de vez em quando e manutenção: poupas o nosso recurso hídrico e em reparações.
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