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Em Hong Kong as casas crescem de forma vertical (Fotos: BILLY H.C. KWOK).

Não é novo que a densidade populacional de Hong Kong é insustentável. O espaço está cotado a preço do ouro nos poucos mais de 1.000 km2 onde vivem 7,18 milhões de pessoas e as casas crescem de forma vertical, como em todas as grandes cidades asiáticas. Mas agora há uma nova moda: a venda de apartamentos de 16,7 metros quadrados (m2) por 516.000 dólares, cerca de 458.000 euros.

Estes novos apartamentos "mosquito" desenvolvem-se em vários edifícios da cidade onde investem grandes investidores à procura de rentabilidades altas. Hong Kong está equiparada a Londres ou Nova Iorque como uma das principais cidades do mundo com os preços mais altos, enquanto as grandes urbes deste gigante asiático sofre a especulação imobiliária.

Desde 2007, o preço da habitação disparou 154% na zona, de acordo com os dados oficiais do Governo de Hong Kong, que está a lutar para evitar uma bolha imobiliária, enquanto os salários registaram um "triste" aumento de 42%.

O acesso a primeira habitação está a ser difícil para os jovens que procuram emancipar-se e foi uma das reivindicações dos protestos que se realizaram no centro da cidade em 2014 na chamada revolução dos chapéus de chuva.

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