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A zona euro continua a viver momentos críticos e a união monetária poderá colapsar caso volte a entrar em recessão económica. O aviso é dado do Credit Suisse, um dos bancos de investimento mais influentes do mundo, numa nota investimento intitulada "Perto do Abismo".  As consequências seriam um novo aumento do desemprego, preços em queda (deflação), e a “radicalização” dos eleitorados.

Os responsáveis políticos terão, segundo o Credit Suisse, muitas dificuldades em conter a ascensão dos partidos populistas caso a retoma (modesta) em curso se desvaneça.

A “viabilidade da moeda única está dependente da recuperação [económica] atual. Se a zona euro recair em recessão, não é garantido que a moeda única sobreviverá“. Esta é uma das principais mensagens transmitidas na nota de análise publicada pelo The Telegraph e citada pelo Observador.

Peter Foley, o economista que liderou o estudo citado por estes meios, realça o risco de uma espiral de deflação que, a confirmar-se, causará “danos irreversíveis” à economia europeia, seis anos depois da crise financeira.

As consequências seriam um novo aumento do desemprego, preços em queda (deflação), e a “radicalização” dos eleitorados.

Apesar dos estímulos monetários massivos e históricos do Banco Central Europeu (BCE) e do impulso dado pela descida dos preços da energia, o produto interno bruto (PIB) da zona euro cresceu apenas 0,3% no quatro trimestre do ano passado.

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