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Mercado imobiliário nos EUA volta a enfrentar dias difíceis com maior abrandamento de anos
Seattle, a par de Silicon Valley e Austin, no Texas, aparentam ser as zonas mais afetadas wikimedia_commons

A escalada dos preços das casas acima do poder de compra não afeta apenas Portugal ou outros países da Europa. Do outro lado do Atlântico, os EUA estão a viver um problema da mesma ordem, estando o mercado imobiliário norte-americano a dar sinais do pior abrandamento registado em anos. Seattle, Silicon Valley e Austin, no Texas, aparentam ser as zonas mais afetadas, aponta uma análise da Bloomberg.

“Este pode o início do ponto de viragem” afirmou Robert Shiller, vencedor de um prémio Nobel, famoso por ter lançado alertas para as bolhas das tecnológicas e no setor imobiliário.

Em entrevista à Bloomberg, o economista declarou, porém, que ainda não é o momento para lançar um alerta do rebentar da bolha.

O arrefecimento no setor imobiliário norte-americano é evidente nos indicadores divulgados na última semana. Porquê?

As vendas de casas existentes caíram em junho pelo terceiro mês consecutivo. As compras de novas casas estão no ritmo mais lento em oito meses. O número de casa existentes, que caiu durante anos, começou a aumentar de novo, à medida que os compradores começaram a ficar cautelosos, travando os preços das avaliações no setor.

Os preços das casas existentes cresceram 6,4% em maio, a menor subida desde o início de 2017, e registaram o ganho mais reduzido no trimestre desde 2012, segundo a Federal Housing Finance Agency.

“Os preços das casas estão no topo”, disse Ed Stansfield, economista chefe da Capital Economics para o imobiliário. O analista estima que os preços subiram 5% este ano e apenas 3% em 2019, que valores que estão bem abaixo dos 10,7% de subidas em 2005, pouco antes do crash do mercado, lembra a Bloomberg.

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1 Comentários:

ricardo
31 Julho 2018, 10:30

Parece-me que há um erro ortográfico. "estima que os preços SUBIRÃO" e não subiram

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