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O antes e depois do Notre Dame em Paris
As chamas devastaram parte do monumento GTRES

Mais de 800 anos de história queimados. É este o rescaldo do incêndio de grandes dimensões que destruiu parcialmente a catedral de Notre Dame, em Paris. O fogo “devorou” dois terços do topo do edifício, com o pináculo central e o teto a sucumbirem totalmente às chamas. A capital francesa e o mundo acordam esta terça-feira (16 de abril de 2019) com a catedral que fundou o gótico a céu-aberto e “ferida” pelo fogo que devastou a cultura europeia.

A catedral de Notre Dame é desde 1991 Património Mundial da UNESCO, e um monumentos mais visitados do mundo, com 13 milhões de visitantes anuais. Ainda pouco se sabe sobre o que esteve na origem do incêndio na catedral, mas os resultados da investigação preliminar indicam que foi “acidental” e que terá começado na zona de obras – desde 2017 que o monumento estava a ser alvo de obras de requalificação.

Depois de várias horas de combate às chamas, o incêndio foi dado como extinto já na madrugada desta terça-feira. Os bombeiros franceses confirmaram, através do Twitter, que “a estrutura da catedral foi salva e as principais obras de arte foram salvaguardadas, graças à ação combinada dos vários serviços do Estado”. “Depois de mais de nove horas de combate feroz, quase 400 bombeiros de Paris superaram o fogo aterrador. Dois polícias e um bombeiro ficaram ligeiramente feridos”, acrescentaram.

Numa declaração aos jornalistas ao final da noite, o Presidente francês, Emmanuel Macron, garantiu que tudo irá ser feito para reconstruir o monumento. "Vamos reconstruir esta Catedral, todos juntos", disse. “É sem dúvida uma parte do destino francês (…). Vamos reconstruir Notre Dame, porque é o que os franceses esperam. Porque é o que a nossa história merece. Porque é o nosso destino profundo”, frisou.

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