
A Country Garden, maior promotora Imobiliária na China, veio pedir "orientação e apoio" ao governo e reguladores, após alertar que espera reportar perdas líquidas no primeiro semestre devido ao impacto da crise no mercado imobiliário do país asiático.
Num comunicado enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, onde está cotada, a empresa atribuiu as perdas esperadas à "diminuição da margem de lucro bruto nos negócios imobiliários e ao aumento das provisões de imparidade em empreendimentos imobiliários devido ao impacto da tendência de queda nas vendas" no setor, avança a agência EFE.
A promotora diz que vai "considerar ativamente" a adoção de medidas destinadas a "garantir a segurança" do seu fluxo de caixa devido à situação "imprevisível" do mercado imobiliário e às condições macroeconómicas, com vista a garantir a entrega de projetos vendidos fora do plano, uma das principais prioridades de Pequim no contexto da crise no setor devido às suas implicações para a estabilidade social do país.
Já esta terça-feira, 1 de agosto de 2023, segundo a Reuters, a Country Garden cancelou à última da hora a venda de ações no valor de 300 milhões, dizendo que não havia chegado a um “acordo final” para o negócio ser concluído. As ações da promotora chegar a caíram mais de 7% nessa sessão.
A situação financeira de muitas empresas imobiliárias chinesas agravou-se depois de Pequim ter anunciado restrições ao acesso a financiamento bancário para promotores que acumularam um elevado nível de dívida, de que é exemplo a Evergrande.
Nos últimos meses, perante esta situação, o Governo anunciou várias medidas de apoio, com os bancos estatais a abrirem também linhas de crédito multimilionárias a vários promotores.
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