a câmara de lisboa deliberou lançar um concurso público internacional para seleccionar a entidade gestora de um fundo imobiliário destinado a vender terrenos da autarquia, para amortizar o seu passivo bancário. segundo o público, o fundo terá um valor-limite de 300 milhões de euros e a decisão de contratar implica uma despesa total superior a 237 mil euros
inicialmente, a participação da autarquia no fundo foi estimada em 25%, mas acabou por ser reduzida para 9%, ao abrigo das negociações do orçamento entre o ps e o psd. a participação camarária poderá, no entanto, voltar a ser aumentada
a proposta em causa foi aprovada com os votos contra do pcp e do cds, com a abstenção do psd e com os votos favoráveis da maioria liderada pelo ps. de acordo com o vereador do cds-pp, antónio carlos monteiro, a operação "acaba por ser uma jogada financeira, uma tentativa de ‘desorçamentar’ a dívida municipal, transferindo o passivo para essa entidade"
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