A Escola de Gestão da Católica é a única portuguesa que está no top mundial das 50 melhores. Na Europa está entre as 20 melhores. O ranking do "Financial Times" sobre formação de executivos distingue ainda as escolas portuguesas de gestão da Nova e do Porto.
A Escola de Gestão da Universidade Católica volta a integrar a lista das 50 melhores business schools do mundo na formação de executivos no ranking do "Financial Times" (FT), hoje divulgado. Desde 2007, que esta universidade tem sido a única presença portuguesa neste ranking global e atingiu este ano o 45º lugar. Entre as europeias, está entre as 20 melhores.
Já à Nova School of Business & Economics (Nova SBE), ainda que não figure nesta lista global, marca presença nas tabelas que avaliam isoladamente os programas de formação abertos (60º lugar) e dirigidos a empresas (73º). A Porto Business School também merece a distinção do FT e figura em 64º e 63º, respetivamente.
"O resultado reflete a capacidade que a Católica-Lisbon tem de estar na fronteira do conhecimento na área da gestão e a proximidade com as empresas, que lhe permite conhecer as necessidades do mercado. Mais recentemente, apostámos na internacionalização, sabendo que, se quiséssemos continuar a ser competitivos, não bastava sermos bons cá dentro mas também a nível internacional", afirma Francisco Velo, diretor da Católica-Lisbon, citado pelo Expresso.
"As universidades portuguesas têm vantagens competitivas únicas"
Os rankings do FT são uma combinação de indicadores objetivos, como o número de participantes e parcerias com outras escolas, por exemplo, e ainda da apreciação que os formandos fazem dos programas, desde a qualidade do ensino aos objetivos atingidos passando pela alimentação e alojamento.
No caso da Católica, explica Francisco Veloso, a atração de cada vez mais participantes estrangeiros e a oferta de programas lá fora tem ajudado a escola a manter-se nos rankings. Só no ano passado, vieram formandos de duas dezenas de países, incluindo Angola, Polónia, França, Indonésia e Colômbia.
Este é também um dos trunfos apresentados pela Nova SBE, que conseguiu o melhor desempenho nacional em termos de "presença no mundo" e a 24ª posição em termos internacionais.
Para Nadim Habib, CEO da formação de executivos da Nova SBE, os resultados espelham o esforço de internacionalização da escola - presente em Portugal, Angola, Brasil e Moçambique. "As universidades portuguesas têm vantagens competitivas únicas e devem procurar ganhar mundo, mesmos que os resultados dos rankings não expressem de imediato essa conquista de valor", defende, também citado pelo Expresso.
O ranking global do FT relativo à formação de executivos é liderado pela HEC Paris, seguida da espanhola IESE Business School e da suíça IMD. Mas há cada vez mais escolas de negócios de outras origens e só este ano entraram duas chinesas diretamente para o top 50.
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