o mercado está estagnado e as empresas querem redimensionar os seus espaços, de forma a reduzirem custos, pelo que a perspectiva de haver uma maior dinamização do mercado de escritórios ganha força. a ideia foi lançada na conferência "mercado de escritórios - tendências de futuro", promovida em lisboa, a 28 de outubro, pela cusliman&wakefield, com o apoio do jornal oje
segundo o diário, "esta é uma das melhores alturas para negociar o arrendamento de escritórios”. a garantía foi dada por eric van leuven, managing partner da cushman&Wakefield. "há edifícios fantásticos disponíveis a preços mais baixos que aqueles que eram praticados há três anos. Por isso, esta é uma óptima altura para negociar", frisou, admitindo, no entanto, que a procura será modesta. "Estamos com falta de decisão e dinamismo. O mercado está estagnado", referiu
em 2008, o mercado de escritórios movimentou mais de 200 000 m2, mas em 2009 esse número caiu para os 115 000 m2, reflectindo alguma quebra. até setembro deste ano tinham sido movimentados 74 000 m2, o que demonstra a evolução da procura de escritórios em Portugal, constatou o managing partner da cushman&Wakefield. “hoje, a procura é essencialmente estimulada pela retracção, procuram renegociar-se condições, reduzir custos e redimensionar as empresas”, concluiu
também atípica neste mercado é a taxa de desocupação, que é superior a 10%, adiantou eric van leuven. “as rendas prime caíram de 21 para 18 euros por m2 e os períodos de carência estão também a ser objecto de uma renegociação constante”, disse, adiantando que “tem havido algum dinamismo no sector público”, algo que não acontece no privado, no qual se vivem “tempos de contenção”
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