Frederico Gonçalves

Frederico Gonçalves

O Fred mergulhou no jornalismo há (já) 20 anos e foi o primeiro a chegar ao idealista/news em Portugal, no final de 2010. Pelo caminho tem vindo a dedicar-se a conhecer a fundo o imobiliário, abraçando o desafio de escrever sobre o setor com dedicação, garra e rigor. E a sorrir, claro. Sempre.

Assédio laboral em Portugal

Assédio laboral em Portugal: queixas por abusos estão a aumentar

O número de pessoas que declaram ser vítimas de assédio laboral está a aumentar em Portugal. Em 2021/2022, quando foi feito o primeiro levantamento, 16,5% dos inquiridos disseram ter sido vítimas de assédio laboral, tendo o número crescido para 20% em 2023 e 27,7% em 2024. Ou seja, no ano passado, quase três em cada dez trabalhadores assumem ter sido alvo de ameaças ou de outras formas de abuso físico ou psicológico.

Segredos do self-storage: armazéns que são uma “extensão das casas”

“O setor do self-storage tem ainda muito espaço para crescer em Portugal”. O cofundador da Control Space, empresa portuguesa de soluções de armazenamento que oferece espaços seguros, acessíveis e convenientes para guardar bens, de forma temporária ou a longo prazo, revela ao idealista/news alguns dos segredos deste modelo de negócio e as mais-valias destes armazéns, nomeadamente no setor imobiliário residencial. “A crise na habitação tem levado muitas famílias a optar por imóveis mais caros e com áreas reduzidas. Neste contexto, o self-storage surge como uma solução prática e complementar, funcionando como uma extensão das suas casas”, conta Albano Costa Lobo.
Projeto residencial Promenade

Grupo AM48 evolui para modelo regulado e supervisionado pela CMVM

O Grupo AM48, promotor imobiliário com 12 anos no mercado nacional, recebeu, no dia 8 de maio de 2025, o ofício de comunicação prévia da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) relativo à conversão de algumas sociedades do Grupo em OICs (Organismos de Investimento Coletivo), sob a forma societária de SICs (Sociedades de Investimento Coletivo).
Emprego a crescer em Portugal

Emprego cresce em Portugal para máximos históricos

No primeiro trimestre de 2025, a população empregada em Portugal voltou a acelerar, para 5,18 milhões de pessoas. Os dados divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que havia, no final de março, mais 122 mil indivíduos (2,4%) empregados face ao mesmo período do ano passado, sendo este, os 5,18 milhões de pessoas, o valor mais elevado de sempre – os dados contabilizados pelo INE começam no segundo trimestre de 1983.
Salários na UE

Salários na UE: que países pagam mais e quanto se ganha em Portugal

Os salários médios diferem muito entre os vários países da União Europeia (UE), tal como o custo de vida, existindo várias definições de salário, ordenado e rendimentos, cada uma refletindo diferentes aspetos. Os números mais recentes indicam que, em 2023, o salário médio mensal bruto ajustado para um trabalhador a tempo inteiro variou entre 1.125 euros na Bulgária e 6.755 euros no Luxemburgo, sendo a média da UE de 3.155 euros. Em Portugal, o valor fixa-se em 1.911 euros.
Tarifas

Tarifas: portugueses disponíveis para substituírem produtos dos EUA

Ao contrário dos consumidores norte-americanos, cuja principal resposta a um cenário de guerra comercial alargada será a antecipação de consumos de bens de outros países, na Zona Euro, a reação mais provável será o afastamento dos produtos norte-americanos. No caso concreto de Portugal, a maioria dos consumidores (43,6%) considera que o preço é a principal razão para a substituição dos referidos produtos, seguindo-se depois, com 41,2%, motivos relacionados com novas preferências de consumo. A falta de alternativas e outros motivos não detalhados completam o ranking, com 6,9% e 8,3%, respetivamente. 
Bancos

Bancos encaixaram 1,5 mil milhões em juros pagos pelo BCE

As mexidas nas taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE) têm impacto direto no sistema financeiro nacional, com os bancos a reagirem de forma rápida quando essas mexidas lhes são benéficas e mais lentamente quando os pode prejudicar. Os números estão à vista: em 2024, os bancos encaixaram 1,5 milhões de euros com dinheiro aplicado no BCE.
Salários em Portugal

Salário médio real aumenta – mas despesas com a casa também (e muito)

Num ano, em 2024 face a 2023, o salário médio real (já descontando os efeitos da inflação) subiu 182 euros, de 1.261 euros brutos para 1.443 euros brutos. Já o salário médio aumentou de 1.505 euros para 1.602 euros enquanto o salário mínimo cresceu de 760 euros para 820 euros. No entanto, as despesas com a habitação aceleraram (muito) nos últimos, tendo o peso dos encargos com a casa saltado de menos de 20% em 2000 para mais de 39% em 2023.
Crédito habitação em Portugal

Novo crédito da casa em alta – mais de metade é para jovens até 35 anos

Em março, o montante concedido pelos bancos em novos contratos de crédito habitação aumentou 265 milhões de euros face ao mês anterior, para 1.951 milhões de euros, sendo este o segundo valor mais elevado da série histórica (com início em dezembro de 2014), segundo dados divulgados esta terça-feira (6 de maio de 2025) pelo Banco de Portugal (BdP). Mais de metade deste montante (56%) é relativo a novos contratos celebrados por pessoas com menos de 35 anos, que beneficiam, assim, dos incentivos do Governo à compra da primeira casa. Já a taxa de juro média dos novos empréstimos, que incluem renegociações, voltou a descer: fixou-se em 3,11%, o valor mais baixo desde novembro de 2022.

"É preciso estimular a construção sem comprometer a qualidade"

“É preciso equilíbrio: estimular a construção sem comprometer a qualidade”. Para o arquiteto Gonçalo Nobre da Veiga, que fundou a empresa de engenharia e construção especializada em reabilitação e construção sustentável SPEISSE em 2017 – juntamente com o engenheiro civil Miguel Ferreira –, o setor da construção e do imobiliário em Portugal necessita de “medidas consistentes, que não mudem a cada ciclo político”. “É essencial descomplicar os processos, tornar os licenciamentos mais rápidos e objetivos, e criar incentivos reais para quem quer construir com qualidade”, diz ao idealista/news, deixando um aviso: “O país precisa de casas, mas também de boas decisões”.