Se achas que a cidade do Vaticano é o país mais pequeno do mundo, estás enganado. Sealand, oficialmente Principado de Sealand, uma plataforma marítima de 550 metros quadrados (m2), é considerada internacionalmente como micronação e sua forma de governo é a monarquia parlamentarista hereditária. Encontra-se a dez quilómetros da costa de Suffolk, no Reino Unido.
A história deste “local” começa em 1942, quando a Marinha Real Britânica (British Royal Navy) construiu a plataforma marítima Roughs Tower como parte das fortalezas Maunsell para defender o país dos nazis. O forte é composto por uma plataforma flutuante equipada com uma grande estrutura de duas torres unidas por um telhado sobre a qual podiam ser “anexadas” outras estruturas.
Chegou a servir de abrigo a cerca de 300 pessoas durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido abandonada em 1956. Mais tarde, em 1967, serviu de base a uma transmissora pirata de rádio, mas por pouco tempo. Nesse mesmo ano, a 2 de setembro, a plataforma foi autoproclamada por Roy Bates, que se apoderou da mesma com o filho, como nação. Bates “adotou” o nome de Sua Alteza Real Príncipe Roy de Sealand,
Depois de muita polémica, em 1975, Roy Bates proclamou a Constituição do Principado de Sealand, tendo criado a sua própria bandeira, hino, selos e, mais tarde, uma moeda e um passaporte. Com o tempo, e após alguns episódios polémicos, a plataforma marítima “mudou de mãos”, tendo passado do pai Roy para o filho Michael.
Depois de muita turbulência, o presente do país move-se em águas tranquilas. Atualmente, a soberania e legitimidade de Sealand não são reconhecidas como um estado tradicional, mas como o príncipe Michael de Sealand afirmou após a morte do pai, em 2012, ele manterá a “linhagem” e o legado: “Com meu novo neto, o príncipe Freddy, temos uma quarta geração de ‘Sealandeses’ e o seu futuro está garantido”.
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