
Quase 12 anos após o colapso, a insígnia Lehman Brothers está prestes a deixar de existir no edifício do Citigroup, no distrito financeiro de Londres. Junho de 2020 é a data prevista para que a financeira que esteve no epicentro da crise abandone a Canary Wharf, na capital inglesa. A torre que antes era ocupada pela LB já tem novo inquilino, o banco de investimento JPMorgan.
Segundo a Bloomberg, no piso onde ainda se encontra o braço europeu da empresa de serviços financeiros, em insolvência desde 2008, já só estão os administradores da PricewaterhouseCoopers (PwC). A missão dos cerca de 20 colaboradores da consultora, que ainda ocupam o escritório, é gerir as últimas queixas dos credores da Lehman Brothers International Europe. Além de aguardarem o desfecho de alguns casos judiciais que ainda decorrem em tribunais no Reino Unido, EUA e Alemanha.
As últimas contas revelam que os credores da unidade europeia já receberam 26,4 mil milhões de libras.
Depois do colapso e consequente processo de insolvência, estiveram a trabalhar nos escritórios da Lehman Brothers cerca de 750 pessoas. Hoje são apenas 20 que se preparam agora para deixar o edifício em junho de 2020. Esta saída será, nas palavras do administrador da PwC, Russell Downs, um “marco importante” no processo de fecho do legado da financeira.
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