Intermediários comercializam mais de 70% dos créditos da casa dos bancos
A banca e os intermediários de crédito têm parcerias cada vez mais sólidas para captar negócio. Segundo a Associação Nacional de Intermediários de Crédito Autorizados (ANICA), estes profissionais são já responsáveis por comercializar entre 70% e 90% do crédito habitação dos grandes bancos em Portugal.
Crédito da casa: 6 mil famílias fixaram prestação com apoio do Estado
Até ao final de 2023, os maiores bancos contratualizaram mais de seis mil contratos de crédito habitação no âmbito da solução pública que permite fixar a prestação da casa durante dois anos, sendo que mais de metade dos quase 1.400 milhões de euros de empréstimos renegociados em novembro e dezembro foram realizados através da referida solução pública.
Imóveis comerciais já estão a afetar contas dos bancos europeus
O investimento em imobiliário comercial caiu em 2023, o que para o Fundo Monetário Internacional (FMI) representa uma “fonte de risco” para o sistema financeiro. E a verdade é que esta crise no imobiliário comercial já se está a fazer sentir nos bancos nos EUA e ainda na Europa.
Novo Banco deixa leasing imobiliário devido ao IMI agravado
O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) agravado, uma medida que entrou em vigor no Orçamento do Estado para 2021, levou a que o Novo Banco saísse da área de negócio de leasing imobiliário. O peso de IMI agravado nas contas da entidade bancária tem diminuído, tendo o custo passado de 116 milhões de euros em 2021 para 30 milhões de euros em 2023.
Bancos portugueses no top 5 dos mais rentáveis da Europa
A rentabilidade dos capitais próprios (ROE, return on equity) foi, na última década, um dos calcanhares de Aquiles da banca portuguesa. Um cenário que mudou de figura em 2023, com a subida das taxas de juro a fazer disparar as receitas. Dados recentes do Banco Central Europeu (BCE), relativos ao segundo trimestre do ano, mostram que os bancos portugueses integram o top cinco dos mais rentáveis da Europa, com o ROE a atingir 14,99%, encontrando-se acima do valor de referência que o setor tem como base para o custo de capital (10%).
Moratórias bancárias: o que são e como pedir?
As dificuldades em conseguir cumprir com os pagamentos dos empréstimos ganharam contornos impactantes durante a pandemia e foi a pensar na proteção das famílias e das empresas que o Governo avançou com medidas excecionais que passaram pela suspensão do pagamento dos empréstimos.
Com Portugal afetad
BCE exige que banca se proteja de choques financeiros e geopolíticos
A incerteza permanecerá em 2024. E os bancos devem estar preparados para enfrentar uma série de desafios financeiros, inflacionistas, geopolíticos e de abrandamento económico. Por isso mesmo, o Banco Central Europeu (BCE) manterá inalterados os requisitos de capital, já que os bancos têm reservas e liquidez sólidas, embora exija que a banca fortaleça a resiliência a choques macrofinanceiros e geopolíticos imediatos.
Taxas de juro máximas aplicáveis aos créditos aos consumidores serão de…
Quais serão, no primeiro trimestre de 2024, as taxas de juro máximas aplicáveis aos diferentes tipos de contratos de crédito aos consumidores em Portugal? No caso do crédito pessoal, por exemplo, os financiamentos bancários relacionados com educação, saúde, energias renováveis e locação financeira e equipamentos terão como taxa máxima 7,7%. No caso de se tratar de outros créditos pessoais, o valor sobe para 15,2%. Em causa estão dados divulgados recentemente pelo Banco de Portugal (BdP) – as taxas máximas para os vários tipos de crédito são determinadas e divulgadas trimestralmente.
Madeira: taxa de esforço no apoio ao crédito habitação baixa para 25%
O programa REEQUILIBRAR, que apoia as famílias madeirenses no pagamento dos créditos habitação, sofreu alterações. Tendo em conta a “evolução conjuntural, pretende-se aumentar a elegibilidade ao programa, passando de 30% para 25% a taxa de esforço mínima de acesso ao apoio”, adiantou o secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, no plenário madeirense. Em causa está um programa promovido pelo Governo Regional da Madeira através da IHM – Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM.
BCE decide voltar a manter juros inalterados no patamar dos 4%
As expectativas dos analistas cumpriram-se: o Banco Central Europeu (BCE) decidiu voltar a manter as três taxas de juro diretoras inalteradas na reunião de política monetária realizada esta quinta-feira, dia 14 de dezembro. Esta foi a segunda pausa na subida dos juros desde que o regulador europeu começou a aumentá-los em julho de 2022 para travar a inflação na Zona Euro - a primeira pausa foi decidida na reunião de outubro. Isto quer dizer que as taxas de juro diretoras vão ficar entre 4% e 4,75%, pelo menos, até dia 25 de janeiro de 2024, a data da próxima reunião de política monetária. Já os cortes dos juros para 2024 não estão a ser discutidos no Conselho do BCE.