Os prédios que terão de ser demolidos fazem parte do gigantesco projeto Ocean Flower Island, onde há mais de 61 mil proprietários.
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Ocean Flower Island
Ocean Flower Island/Evergrande

Os problemas estão a aumentar para a gigante imobiliária chinesa Evergrande. Além das sérias dificuldades em fazer face à dívida e pagar as obrigações, junta-se agora a ordem de demolição de 39 edifícios que fazem parte de um complexo turístico em Danzhou, província de Hainan, por não terem as devidas licenças. Os prédios que terão de ser demolidos fazem parte do gigantesco projeto Ocean Flower Island, onde há mais de 61 mil proprietários.

O resort tem cinco ilhas artificiais na costa oeste da ilha de Hainan, perto da cidade de Danzhou, e possui parques temáticos, centros de convenções e hotéis, incluindo o Hilton Hainan Ocean Flower Island, com 405 quartos. O aviso das autoridades locais que ordena a demolição de 39 edifícios em construção que abrangem 434.941 m2 surgiu após uma investigação de quase dois anos que determinou que as leis ambientais e o regulamento sobre o pedido de licenças de construção foram violados. A multa administrativa é de cerca de 215 milhões de yuans, cerca de 30 milhões de euros à taxa de câmbio atual.

A Evergrande enviou um esclarecimento aos mais de 60 mil proprietários de apartamentos do complexo que a demolição dos prédios não afeta as compras realizadas. A gigante imobiliária investiu mais de 13.000 milhões de dólares, cerca de 11.500 milhões de euros ao câmbio atual, nos últimos seis anos.

Além disso, a empresa alegou que está a tentar adiar a demolição, enquanto tenta reestruturar a dívida e tenta pagar os mais de 300.000 milhões de dólares em passivos, incluindo quase 20.000 milhões em títulos offshore. Além disso, recentemente soube-se que está a tentar mudar de sede para tentar aliviar as despesas.

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