Construtoras

A tensão geopolítica vivida durante o ano de 2024 levou a um abrandamento no setor da construção. No entanto, fatores como o aumento da urbanização, envelhecimento da população, digitalização e descarbonização deverão impulsionar fortes investimentos nas áreas dos transportes, energia, telecomunicações e ativos digitais, apoiados pela adoção de Building Information Modelling (BIM) e soluções de gestão baseadas em Inteligência Artificial (IA), o que deverá levar a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 5,5% na construção até 2030.

A Teixeira Duarte entregou aos bancos BCP, Caixa Geral de Depósitos (CGD) e Novo Banco as ações representativas de parte do capital social de cinco sociedades comerciais, convertidas previamente em sociedades de investimento coletivo imobiliárias. Uma transação que permite à construtora portuguesa “a liquidação de dívida às três instituições financeiras no montante de 78,3 milhões de euros”, segundo se lê no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, disse esta sexta-feira (31 de outubro de 2025) acreditar que o IVA a 6% na construção esteja em vigor até ao primeiro trimestre de 2026, com a sua discussão a ter início após a conclusão do processo orçamental.

Várias empresas ligadas ao setor da promoção imobiliária e construção terão pago IVA a menos em empreitadas de reabilitação urbana (6% em vez de 23%), estando agora a ser contactadas pelo Fisco para fazer o acerto de contas. Em causa está um esclarecimento do Supremo Tribunal Administrativo que apanhou o setor de surpresa em março, tendo a Autoridade Tributária (AT) avançado com a emissão de liquidações adicionais de IVA em projetos imobiliários nos últimos meses.

A Mota-Engil fechou um novo contrato com a Petrobras no valor de 4,4 biliões de reais (equivalente a cerca de 700 milhões de euros), anunciou esta segunda-feira, dia 6 de outubro de 2025, ao mercado. O novo contrato, que terá uma duração estimada de 50 meses, prevê o projeto de execução, construção, montagem, comissionamento, operação assistida e integração com a Refinaria Duque de Caxias (“Reduc”) no Rio de Janeiro.

A Teixeira Duarte voltou a ser negociada no PSI, o principal índice da bolsa de Lisboa, a partir desta segunda-feira (22 de setembro de 2025). Um regresso que Manuel Maria Teixeira Duarte, presidente do Conselho de Administração da empresa, considera que marca a recuperação do grupo após “anos desafiantes”. Entretanto, a Dualis Capital, sociedade detida a meias pelos empresários nortenhos Eduardo Sardo e Gaspar Ferreira, sendo acionista minoritário da Teixeira Duarte, ambiciona ter um lugar na administração.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) permite que uma construtora abata ao IRC o “sinal” pago pela compra de um imóvel se o negócio não se concretizar e a empresa perder a quantia entregue ao vendedor.

A Teixeira Duarte, uma das maiores construtoras nacionais, registou recentemente mudanças significativas na sua estrutura acionista. Eduardo Sardo, dono da imobiliária IDS, e Gaspar Ferreira, empresário à frente do grupo imobiliário Ferreira, consolidaram a sua posição através da Dualis Capital, passando a deter quase 10% do capital social da empresa.

A Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A., uma histórica empresa portuguesa do setor imobiliário, formalizou, no dia 22 de agosto de 2025, o seu pedido de insolvência junto do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, Juízo de Comércio. A decisão surgiu após a empresa ter acumulado resultados negativos, nos últimos 15 anos.

A britânica Arrow comprou a maioria do capital da portuguesa Engexpor, empresa de referência em gestão de projetos e construção e com forte presença no país. O valor do negócio não é divulgado pelas empresas, que salientam, em comunicado, que a “parceria entre a Arrow Global Portugal e Engexpor fortalece a proposta de valor no setor da engenharia e construção”.

O MAP Group e a Carmo Wood anunciaram uma parceria estratégica que reforça o compromisso com a inovação e a sustentabilidade no setor da construção. Uma “colaboração assente numa visão partilhada de futuro” que visa a “criação de soluções construtivas híbridas e modulares, alinhadas com as mais recentes tendências do mercado”, referem as empresas em comunicado.

O Brasil multou em 567 milhões de reais (88 milhões de euros) a construtora japonesa Toyo por pagamento de subornos e fraude contra a petrolífera estatal Petrobras, num processo ligado às investigações da Operação Lava Jato.

Um grupo chinês está a construir um condomínio com 6.000 apartamentos nos arredores de Maputo (Moçambique), um projeto habitacional destinado a jovens e avaliado em 2.000 milhões de dólares (1.850 milhões de euros).

O Grupo Casais, criado em 1958 e um dos cinco principais players do setor da construção em Portugal, anunciou ter dado mais um passo rumo à expansão internacional: a entrada na Arábia Saudita na sequência de uma parceria com o Nahaz Investment Group, “um interveniente-chave no setor de investimento da Arábia Saudita”, conforme refere em comunicado.

Com o objetivo de facilitar a promoção e construção de casas, de forma a aumentar a oferta de habitação, a União Europeia (UE) tem em curso uma proposta de alteração que flexibiliza as exigências feitas aos bancos aquando da concessão de crédito. Trata-se, no fundo, de aliviar os requisitos solicitados pelos bancos na hora de emprestar dinheiro a quem anda no terreno a desenvolver e construir projetos imobiliários.

“Há 10 anos, Portugal tinha 29.000 milhões de euros de crédito às empresas de construção e neste momento tem 28.000 milhões. Mas em 2007, primeiro ano da série [do Banco de Portugal], tinha 44.229 milhões”, os números foram revelados por António Ramalho, antigo CEO do Novo Banco e atual chairman da Touro Capital Partners.

A necessidade de o setor da construção ganhar escala e/ou dimensão e de se apostar na industrialização e pré-fabricação esteve em cima da mesa num debate que juntou Paulo Macedo, CEO da CGD, e Carlos Mota Santos, presidente da Mota-Engil. E uma das conclusões que salta à vista é a de que o país precisa de aumentar a oferta de casas “agora”, não daqui a alguns anos. Casas essas que possam ajudar a dar resposta à crise na habitação na qual se encontra o país e, também, acomodar os emigrantes necessários para fazer face à necessidade de mão de obra existente.

A Teixeira Duarte e a China State Construction Engineering, uma das maiores construtoras a nível mundial, anunciaram um investimento superior a 300 milhões de euros para a criação do Parque Central, um megaprojeto imobiliário que deverá nascer em Oeiras. O complexo empresarial e habitacional, q

A Semana da Reabilitação Urbana (SRU) de Lisboa está de regresso já este mês. A 12ª edição do evento realiza-se na Fábrica do Pão no Beato Innovation District durante três dias, entre 25 e 27 de fevereiro de 2025. Trata-se do “maior evento nacional dedicado aos temas da habitação, construção e sustentabilidade”, adianta a organização da SRU, que volta a contar com o idealista como portal oficial.

Depois de ter aumentado 2,1% e 2,3% em agosto e setembro, respetivamente, em outubro, o Índice de Produção na Construção acelerou ainda mais, tendo crescido 3,9% em termos homólogos, segundo dados divulgados esta quinta-feira (12 de dezembro de 2024) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se, desta forma, de uma variação superior em 1,6 pontos percentuais (p.p.) face à observada no mês anterior.

Entre escritórios, hospitais, hotéis, salas de espetáculos, museus, monumentos, empreendimentos residenciais ou fábricas, contam-se já 45 anos ao serviço da construção e reabilitação em Portugal.

A produção na construção recuou 1,6% na Zona Euro e 2,0% União Europeia (UE) em setembro face ao mesmo mês do ano passado. Uma tendência que não se verificou em Portugal, que teve a terceira maior subida homóloga (3,3%), sendo apenas "destronado" por Bulgária (5,2%) e Itália (3,9%). Em causa estão dados divulgados esta quarta-feira (20 de novembro de 2024) pelo Eurostat.

Uma empresa do ramo da construção civil e o seu sócio gerente foram acusados da prática de oito crimes de auxílio à imigração ilegal e outros oito por angariação de mão de obra ilegal, segundo a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa.

As 100 maiores empresas de construção do mundo geraram receitas de 1,997 biliões de dólares em 2023, o que representa um aumento de 3,4% face ao ano anterior. Mais de metade das receitas (53,5%) provêm de empresas sediadas na China, com a China State Construction Engineering a liderar o ranking, tendo registado cerca de 320 mil milhões de dólares de receitas no ano passado. Portugal está representado no top 100 mundial pela Mota-Engil, que ocupa a 56ª posição.