
Sonia, proprietária do bar El Refugio, localizado em Guadix (Granada), conta ao idealista/news como um abrigo antiaéreo da Guerra Civil espanhola com capacidade para 300 pessoas foi descoberto, estando até então escondido sob a praça da catedral da cidade. “Há alguns anos esse local era uma discoteca e durante as obras de ampliação das casas de banho, os trabalhadores perceberam que a parede estava oca e que havia algo do outro lado, foram escavando até que descobriram o bunker", partilha.
Esta empresária andaluza adquiriu as instalações a 15 de novembro de 2019, apenas alguns meses antes do início da pandemia da Covid-19, pelo que não tem conseguido 'explorar' muito a atração turística do refúgio antiaéreo. De qualquer forma, Sonia esclarece que o bunker é de propriedade pública e que do seu restaurante apenas há um acesso para visitá-lo. Por esta razão, a empresária não obtém qualquer retorno económico a menos que os visitantes decidam parar nas suas mesas antes ou depois de visitarem o refúgio.

A verdade é que antes de reabri-lo, o Consistório deverá adaptá-lo depois de tanto tempo fechado. "A humidade cria um ambiente irrespirável. Na verdade, os asmáticos têm dificuldade em descer porque não têm ar", diz. “Nunca nos opomos a visitas desde que não perturbem os clientes que estão a comer. O que pedi à Câmara Municipal é que façam um seguro de responsabilidade civil porque as escadas são perigosas e alguém pode cair”, finaliza.

O abrigo na praça da Sé é constituído por um corredor principal e vários outros transversais, interligados entre si, com um banco contínuo fixado às suas paredes para acolher as pessoas durante o tempo em que permaneceram no interior e para onde se deslocaram quando as autoridades, por via de um poderoso alarme, avisavam de um bombardeamento iminente.

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