Os banqueiros portugueses são dos menos bem pagos da Europa, e há cada vez menos executivos com salários milionários no país. Em 2020, Portugal contava apenas três banqueiros com uma remuneração acima do milhão de euros, segundo um relatório anual da Autoridade Bancária Europeia (EBA).
Em média, segundo o ECO, estes três gestores receberam uma remuneração de 1,245 milhões de euros, entre componente fixa e variável. A autoridade da banca, recorde-se, contabiliza vários elementos da remuneração, além da componente fixa: bónus, prémios de longo prazo, contribuições para a pensão e indemnizações.
Malta lidera o ranking dos banqueiros com salários acima de um milhão. Apesar de apenas ter um gestor nesta condição, o responsável auferiu 2,434 milhões de euros, o dobro da média em Portugal. Espanha surge em segundo lugar na lista, apresentando uma média de 2,178 milhões de euros entre 128 altos executivos. O Top 3 fica completo com a Irlanda, com 40 banqueiros e uma média de 2,154 milhões.
Há oito banqueiros portugueses a ganhar mais de um milhão
Houve 4.859 banqueiros na Europa a receber mais de 1 milhão de euros em 2017. Oito deles estão em Portugal, de acordo com Autoridade Bancária Europeia (EBA).
Bolha imobiliária rejeitada por principais banqueiros nacionais - BdP teme euforia
Sem falar, explicitamente, de uma bolha no setor imobiliário português, o Banco de Portugal tem vindo a reiterar, nos últimos meses, os avisos sobre os riscos de situações de euforia no mercado para a estabilidade financeira e para a economia nacional. Esta terça-feira, o governador Carlos Costa voltou a declarar que teme os excessos de concessão de crédito e a evolução dos preços das casas. No mesmo dia, os principais banqueiros do país vieram a público afastar, em u
Sabias que entre os banqueiros mais bem pagos do mundo há um português?
António Horta-Osório é um dos banqueiros mais bem pagos do mundo. O português, que foi líder do Santander Totta, é o atual presidente do Lloyds Banking Group, onde ganhou 8,7 milhões de euros em 2016. Este valor - que inclui salário, bónus e outros pagamentos - faz com que o gestor luso figure no 9º lugar da lista anual dos financeiros de topo, elaborada pelo Financial Times.
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