A oportunidade de passar a noite num hotel temporário de charme. Um projeto original da marca Vipp.
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hotéis em Itália
Vipp/Irina Boersma César Machado

Todas as quartas-feiras apresentamos um hotel com encanto. E desta vez apresentamos um projeto diferente. A marca de design dinamarquesa Vipp vai abrir uma ‘pop up suite’ por apenas um mês no palácio Monti, uma residência do século XIII na região italiana de Brescia, que atualmente funciona como um centro de exposições para artistas emergentes. De 18 de abril a 18 de maio, coincidindo com o famoso Salão Mobiliário de Milão, um cliente sortudo pode passar uma noite neste hotel de charme italiano com pinturas barrocas do século XVIII e móveis modernos de estilo escandinavo.

Não é a primeira vez que a marca dinamarquesa de artigos para o lar realiza esta forma peculiar de lançar a sua nova gama de produtos de design, mas é a sua estreia no sul da Europa, coincidindo com uma das feiras mais importantes do setor. A Vipp redesenhou o espaço para transformá-lo numa suite com vários ambientes, pela mão da designer de interiores Julie Cloos Mølsgaard.

palazzo monti
Vipp/Irina Boersma César Machado

A artista combina mobiliário e iluminação minimalistas, típicos do estilo nórdico, com um ambiente de pinturas e afrescos barrocos que se distribuem por este palácio italiano. “Mølsgaard tinha a ambição de construir uma ponte entre o minimalista e o opulento", disse o CEO da Vipp, Kasper Egelund.

No térreo do palácio há uma cozinha e sala de jantar combinadas. Uma ilha preta fosca de aparência industrial destaca-se no meio do espaço, situada sob um teto ornamentado e sobre um pavimento de ladrilhos verdes.

palácios italianos
Vipp/Irina Boersma César Machado

Uma grande escadaria cercada por frescos em tons pastéis leva os visitantes a este hotel temporário até ao primeiro andar, onde estão localizados a sala de estar e um quarto. A mobília do quarto tende a ser simples e minimalista. O colchão fica diretamente no chão sem estrutura de cama, então o foco está no teto pintado de três metros de altura.

“Quando se acorda sob os afrescos, é impossível não pensar: que tipo de vida deve ter sido vivida nesta casa?” acrescenta o artista.

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