Colapso de gigante imobiliário europeu deixa futuro de um dos arranha-céus mais famosos do mundo, em Nova Iorque, em ‘stand by’.
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Chrysler Building
Getty images

A Signa Holding, coproprietária do Chrysler Building, foi condenada por um tribunal austríaco a vender a sua participação no icónico arranha-céus da cidade de Nova Iorque. Um mês depois de a empresa declarar insolvência, o administrador nomeado disse que a venda do edifício, entre outros esforços ordenados, ajudará a salvar o gigante imobiliário fundado por René Benko.

A notícia chegou após o pedido de insolvência da Signa em novembro na Áustria, que é semelhante a um processo de falência nos EUA. A empresa é a maior vítima até agora da crise imobiliária na Europa, segundo a Reuters.

"Foi iniciado um plano de liquidação para a venda acelerada de investimentos e ativos", disse o administrador, Christof Stapf, em comunicado, citado pela agência de notícias.

O edifício Chrysler foi comprado em 2019 por 151 milhões de dólares, em parceria com a imobiliária nova-iorquina RFR Holding. Apesar de icónico, tem lutado para conseguir manter uma ocupação acima de 80%.

O edifício foi inaugurado em 1930 e continua a ser uma atração turística popular pela sua arquitetura única. As dificuldades do proprietário austríaco surgem num momento particularmente difícil para os promotores imobiliários em todo o mundo, atingidos por uma quebras na ocupação provocadas pela pandemia, guerras e aumento nas taxas de juro. 

A insolvência da Signa é a maior da história da Áustria, segundo a agência de notícias estatal ORF.

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