No coração da cidade mais alta de Portugal, o Museu da Guarda guarda segredos e obras que contam séculos de história.
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Museu da Guarda
Alexa Pinto, CC BY-SA 3.0 Creative commons

O Museu da Guarda, fundado em 1940 pelo Município da Guarda, está instalado no antigo Seminário Episcopal, um edifício severo do século XVII. O museu exibe uma coleção eclética que inclui achados arqueológicos, obras de arte e arte sacra, refletindo a rica herança cultural e histórica da região.

Localizado na Rua Alves Roçadas, o Museu oferece aos visitantes uma oportunidade única de explorar a evolução artística e histórica da cidade mais alta de Portugal. Descobre o que ver no Museu da Guarda.

A história do Museu

Fundado em 1940 pelo Município da Guarda, está instalado no antigo Seminário Episcopal, um edifício construído em 1601 por D. Nuno de Noronha, Bispo da Guarda. Em 1983, iniciaram-se obras de remodelação do edifício e elaborou-se um plano museológico para a apresentação da coleção permanente. 

O museu reabriu ao público em junho de 1985, sob a designação de Museu da Guarda, e passou para a tutela do Estado. Em 2015, a gestão do museu retornou ao Município da Guarda, que implementou um novo conceito museológico, promovendo eventos destinados ao fomento e enriquecimento das coleções. 

O que ver no Museu da Guarda?

Escultura
Freepik

O Museu da Guarda possui um acervo diversificado, incluindo coleções de arqueologia, numismática, escultura sacra dos séculos XIII a XVIII, pintura sacra dos séculos XVI a XVIII e armaria dos séculos XVII a XX. Entre as principais, destacam-se:

  • Arqueologia: peças que ilustram a história da região desde a Pré-História até à época medieval, incluindo artefactos significativos como espadas da Idade do Bronze e uma fíbula anular hispânica dos séculos V/VI a.C.
  • Numismática: uma variedade de moedas que refletem as diferentes épocas históricas e a evolução económica da região.
  • Escultura Sacra (séculos XIII a XVIII): obras que representam a arte religiosa, com destaque para uma escultura em granito policromado do século XIII, representando Nossa Senhora da Consolação.
  • Pintura Sacra (séculos XVI a XVIII): quadros que retratam temas religiosos, evidenciando a espiritualidade e a arte da época.

Museu da Guarda: horários e preços

Museu da Guarda
Vitor Oliveira CC BY-SA 2.0 Flickr

O Museu da Guarda está aberto ao público de terça-feira a domingo, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Encerra às segundas-feiras e nos seguintes feriados: 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro. 

O bilhete de entrada tem um custo de 2€. Existem descontos de 50% para visitantes com idade igual ou superior a 65 anos, estudantes, portadores de cartão jovem, famílias numerosas e bilhete família. A entrada é gratuita no primeiro domingo de cada mês para visitas individuais ou grupos até 12 pessoas, crianças até 12 anos, visitantes em situação de desemprego residentes na União Europeia, entre outros casos específicos. 

Como chegar ao Museu?

O Museu de Arte Sacra na Guarda está localizado no coração da cidade, tornando-o facilmente acessível para visitantes locais e turistas. A sua localização central permite que seja alcançado através de vários meios de transporte, oferecendo flexibilidade para quem deseja explorar este tesouro cultural. Aqui estão as principais opções de transporte para chegar ao museu:

  • Automóvel: se viajas de carro, a partir de Lisboa, podes ir pela A1 e A23, numa viagem que dura 3h12. Do Porto, a distância é mais curta pela A25.
  • Autocarro: a Rede Expressos disponibliza várias rotas para chegares ao Museu, De Lisboa, podes ir no autocarro 886 que parte do Orienete. A viagem dura 4h.
  • A : para quem já se encontra no centro da cidade, o museu está a uma curta distância a pé, permitindo apreciar a arquitetura histórica da Guarda no caminho.

Viver na Guarda

Guarda
Vitor Oliveira CC BY-SA 2.0 Creative commons

Situada a aproximadamente 1.056 metros de altitude, é a cidade mais alta de Portugal, proporcionando paisagens incríveis e um clima distinto. Com cerca de 40 mil habitantes, a viver na Guarda significa serenidade de uma cidade do interior e riqueza histórica e cultural, evidenciada pelo centro histórico bem preservado e pelos monumentos.

O custo de vida na Guarda é relativamente acessível, especialmente quando comparado com os grandes centros urbanos do país. Despesas com habitação, alimentação e serviços essenciais tendem a ser mais baixas, tornando a cidade uma opção atrativa para quem procura qualidade de vida a um preço mais económico.

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