Montevidéu, Cidade do México e Monterrey lideram a lista das cidades mais caras para comprar casa na América Latina.
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Buenos Aires
Buenos Aires Getty images

O preço da habitação nas principais cidades da América Latina continua a subir, segundo um relatório da Escola de Negócios da Universidade Torcuato Di Tella, em Buenos Aires. O preço médio na região aumentou 6,2%, tomando o dólar norte-americano como referência. Entre os valores mais elevados destacam-se Montevidéu (3.209 dólares/m2), seguida da Cidade do México (2.909 dólares/m2), Monterrey (2.877 dólares/m2), Guadalajara (2.717 dólares/m2) e Buenos Aires (2.622 dólares/m2), valores que, ao câmbio atual, variam entre 2.275 e 2.790 euros por metro quadrado.

Ajustando pela inflação, os preços por metro quadrado nas grandes cidades latino-americanas subiram 4,5% no período analisado. Segundo o relatório, os bairros mais exclusivos e caros da região situam-se em 12 cidades de sete países, destacando-se em Buenos Aires as zonas de Barrio Norte, Belgrano, Caballito e Recoleta.

Pelo contrário, as cidades com o preço por metro quadrado mais acessível na região são a capital equatoriana, Quito (1.200 dólares/m2), as cidades argentinas de Rosário (1.733 dólares/m2), Córdova (1.750 dólares/m2) e a Cidade do Panamá (1.881 dólares/m2).

Os preços subiram com mais força na cidade mexicana de Guadalajara (14,7%) e nas cidades do Brasil como São Paulo (13,2%) e Rio de Janeiro (9,5%). No entanto, registaram-se quedas significativas em Montevidéu (-3,6%) e Quito (-1,2%).

Entretanto, no mercado imobiliário comercial, segundo um relatório elaborado pela JLL, os preços mais elevados encontram-se em Montevidéu, com 34,4 dólares/m2 por mês, à frente de Buenos Aires (26,1 dólares/m2/mês) e da Cidade do México (24,4 dólares/m2).

O mercado de Montevidéu é pequeno, altamente especializado e com disponibilidade limitada, de acordo com o relatório Mercado de Escritórios da América Latina em 2025, elaborado pela JLL.

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