
Todas as quintas-feiras apresentamos uma casa de sonho. Esta semana apanhamos o avião com destino a Nova Iorque (EUA) para conhecermos um dos mais emblemáticos edifícios do mundo, o Dakota Building, “colado” ao Central Park. Apesar do seu sombrio passado, que inclui rituais de magia negra e a morte de um dos seus moradores mais ilustres, John Lennon, este imponente imóvel de estilo renascentista alemão continua a ser um dos mais procurados para viver.
Atualmente, há no Dakota Building sete apartamentos à venda: o mais barato custa 3,6 milhões de dólares (3,2 milhões de euros) e o mais caro 23,5 milhões de dólares (21,2 milhões de euros).
O edifício começou a ter a fama de estar amaldiçoado quando no início do século XX teve como morador o ocultista galês Aleister Crowley. Consta que foram os rituais satânicos de Crowley que convidaram as forças do mal a entrar no Dakota Building.
Outro dos ilustres moradores do edifício foi o ator Boris Karloff, o lendário monstro de Frankenstein. Ao que parece, era viciado em sessões de espíritismo e há quem diga que viu o seu fantasma a deambular nos corredores do edifício.
Em 1967, continuou a profecia maldita do Dakota Building, que foi escolhido por Roman Polanski para gravar o filme “A semente do Diabo”. Ocorreram vários episódios estranhos durante as filmagens com os membros da equipa, nomeadamente com a atriz Mia Farrow, que sofreu crises nervosas inexplicáveis. E mais: reza a lenda que foi aqui que Polanski se cruzou pela primeira vez com Charles Manson, o homem que dois anos depois participaria no assassinato da sua mulher, a atriz Sharon Tate, que estava grávida, e de outras quatro pessoas.
O último grande episódio relacionado com o Dakota Building está relacionado com a morte de John Lennon. O antigo músico dos Beatles vivia há dois anos no edifício quando, a 8 de dezembro de 1980, Mark David Chapman o assassinou com quatro tiros à entrada do imóvel.











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