Labubu: que peluches virais são estes e onde comprar

Os Labubu estão a conquistar o mundo – e Portugal não é exceção. Estes pequenos bonecos com ar estranho, meio duende, meio coelho, tornaram-se um fenómeno global criado pelo ilustrador Kasing Lung e popularizado pela marca Pop Mart.

O que começou como uma criação artística transformou-se num ícone de moda e colecionismo. Vês Labubu em mochilas, carteiras, acessórios de telemóvel – e até como presente de Natal ou regresso às aulas. Mas… sabes mesmo o que são?

O que são os Labubu?

Unsplash

Imagina um boneco com olhos esbugalhados, orelhas compridas e cara de poucos amigos. Assim é o Labubu: uma figura caricata que nasceu da série The Monsters, criada em 2015 por Kasing Lung.

Atualmente, os Labubu são produzidos pela Pop Mart, marca chinesa que transformou estas figuras em verdadeiros itens de coleção. Existem dezenas de versões – como o Labubu Lemon Tea, o Diver Figurine ou os modelos em parceria com a Coca-Cola. 

Há, mesmo assim, algumas perguntas que os consumidores se colocam devido à enorme quantidade de dúvidas que têm: 

• Quanto custa um Labubu? Não precisas de vender um rim para comprar estes coelhinhos. Os Labubu originais da Pop Mart custam entre 20€ e 36€, nas versões mais simples. No entanto, esgotam rapidamente e existem várias imitações, por isso deves saber onde comprar;
• Onde comprar Labubu em Portugal? Se quiseres garantir que compras um Labubu oficial, o caminho mais seguro é o site português da Pop Mart. Lá encontras de tudo, desde a icónica série The Monsters com figuras como o Labubu Lemon Tea, até versões colecionáveis como o Labubu Diver Figurine ou o da série Coca-Cola. Há também capas para iPhone, pulseiras e ímanes para o frigorífico.

Se já te cruzaste com estes bonecos nas redes sociais, não foi por acaso. O Labubu tornou-se uma verdadeira febre global e está a dar que falar. Para a Pop Mart, é ouro sobre azul porque as suas receitas estão perto de chegar aos 4,1 mil milhões de dólares (cerca de 3,5 mil milhões de euros). Nada mau para um boneco que parece saído de um pesadelo.

Os Labubu são realmente brinquedos para crianças?

Freepik

Apesar de parecerem brinquedos infantis, os Labubu não são oficialmente destinados a crianças em Portugal. Se prestares bem atenção às indicações da marca fabricante, os Labubu são apenas recomendados a partir dos 15 anos, pelo que estes bonecos são mais direcionados para adolescentes e colecionadores. Aliás, o seu design e apelo estão principalmente ligados a tendências e colecionismo, e não a brinquedos convencionais para crianças.

Labubu ou Lafufu: quais são as diferenças?

Antes de investires num Labubu, é importante perceber bem a diferença entre os originais e as versões falsas, conhecidas como Lafufu. Apesar do preço ser tentador, as imitações podem trazer riscos sérios, sobretudo se forem destinadas a crianças, já que não cumprem as normas de segurança exigidas e podem conter peças soltas. 

Para não correres esse risco, convém estares atento a alguns detalhes que distinguem o original da contrafação. Vejamos as diferenças entre o Labubu e o Lafufu enumeradas a seguir:

• Preço: os Lafufu são muito mais baratos, por vezes vendidos a menos de 10€, enquanto os Labubu originais têm valores bem mais elevados devido à sua raridade e ao facto de serem colecionáveis;
• Caixa: a embalagem oficial da Pop Mart tem 15 cm de altura. Se for menor, é um sinal de falsificação;
• Etiqueta e QR code: os Labubu vêm com código QR na parte de trás da caixa e na etiqueta do boneco, algo que os Lafufu não apresentam;
• Dimensões do boneco: um Labubu original tem cerca de 14,67 cm (tamanho comparável a um iPhone 13), enquanto os falsos podem variar;
• Qualidade e segurança: os Lafufu apresentam costuras visíveis, membros frágeis e peças soltas, que podem representar risco de asfixia para as crianças pequenas.

Mesmo com imitações, as ações da Pop Mart em Hong Kong subiram mais de 230% este ano, que também está a planear versões miniaturas do Labubu para smartphones. 

Vale a pena comprar um Labubu?

Unsplash

Não é difícil imaginar as crianças a pedirem um destes peluches aos pais como acessório para a mochila no regresso às aulas. Com o orçamento familiar cada vez mais apertado, esta tentação pode transformar-se numa despesa extra que nem sempre é fácil de gerir.

Além do preço, é importante pensar no consumo impulsivo que muitas vezes está por detrás do desejo por estes peluches. As tendências nas redes sociais faz com que a criança queira ter o boneco “da moda”, mesmo quando não há necessidade real. Para evitá-lo podes: 

• Reavalia o orçamento: se o dinheiro é curto, lembra-te que um Labubu pode comprometer a compra de cadernos, canetas e outros materiais essenciais. Aliás, é preciso encontrar truques para poupar no regresso às aulas;
• Explica a diferença entre querer e precisar: conversa com a criança sobre a importância de escolhas conscientes e ajuda-a a ponderar se o boneco é mesmo necessário;
• Define limites claros: estabelece um valor máximo ou combina com a criança que a compra de um Labubu só será possível em ocasiões especiais, por exemplo durante o Natal e assim evitas pedidos diários persistentes;
• Cria alternativas divertidas: propõe que personalizem a mochila com outros acessórios ou atividades criativas que não envolvam gastar dinheiro;
• Junta-te com a criança para fazer cálculos às despesas familiares: pega numa folha ou numa calculadora e mostra-lhe como se distribuem os gastos mensais, como luz, água, internet, supermercado e transportes. Explica quanto custa cada serviço e quanto dinheiro sobra no fim do mês. Pede à criança para ajudar a somar e subtrair valores, para que faça parte da gestão do orçamento familiar.

Mesmo assim, caso queiras mesmo comprar um Labubu para os miúdos, confirma sempre a sua autenticidade. Deves procurar o código QR na caixa ou etiqueta e verificar a altura (15 cm) para evitar falsificações. 

Além disso, não arrisques e escolhe lojas seguras que cumpram com todas as normas do setor. Se fores capaz de fazer frente à febre dos Labubu conseguirás tornar o regresso às aulas mais consciente e criativo.