Preço das casas no Reino Unido

Inflação do Reino Unido esconde queda do preço das casas de 13%

A inflação parece estar a camuflar a queda real dos preços das casas no Reino Unido. Segundo os dados mais recentes, a queda nominal dos preços das casas terá sido de 2,8% face ao máximo atingido em março de 2022. Mas a queda real dos preços das habitações no Reino Unido é de 13,4%. Por isso mesmo, não surpreende que, depois de ajustar os dados à inflação, os preços médios das casas não excedam os observados no final de 2015, de acordo com a Savills. Importa sublinhar também que a riqueza das famílias britânicas não está melhor do que antes da crise de 2008.
Compra de casas no Reino Unido

Preço das casas cai no Reino Unido em julho – maior queda desde 2009

O custo da habitação no Reino Unido sofreu, em julho, a maior queda desde 2009, devido em particular à pressão exercida pelo aumento do custo das hipotecas, segundo a imobiliária Nationwide. O preço das casas baixou quase 0,2% em termos mensais e 3,8% em termos homólogos, o que reduziu o custo médio de uma habitação no Reino Unido para 260.828 libras (303.524 euros). Paralelamente, grande parte das transações de imóveis de luxo (70%) são feitas em dinheiro, ou seja, a pronto pagamento.
Viver na casa mais cara à venda em Londres (já foi de Churchill) custa 179 milhões

Viver na casa mais cara à venda em Londres (já foi de Churchill) custa 179 milhões

Bem perto do Palácio de Buckingham, de Trafalgar Square e da famosa The National Gallery há um apartamento com 12 quartos – no Admiralty Arch (Arco do Almirantado) – que está à venda por 150 milhões de libras (179 milhões de euros). Trata-se da propriedade mais cara alguma vez colocada no mercado imobiliário londrino e que está carregada de história, tendo sido, em tempos, o lar de Wiston Churchill.