Maternidade

Duas mil mulheres perderam o emprego por serem mães em 2024

Em 2024, mais de duas mil mulheres em Portugal perderam o emprego por motivos ligados à maternidade, segundo dados da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE). O organismo recebeu 2170 comunicações de empresas que pretendiam despedir ou não renovar contratos de trabalho de mulheres grávidas, puérperas, lactantes ou em licença parental. Este é o segundo valor mais elevado em cinco anos, apenas superado em 2020, sendo que o ano passado registou também o maior número de despedimentos neste período.
Portuguesas têm o primeiro filho quase aos 30 anos

Portuguesas têm o primeiro filho quase aos 30 anos

As mulheres estão a ter o primeiro filho cada vez mais tarde. Em Portugal e nos outros países da UE. A média a nível nacional (29,6 anos) é, ainda assim, ligeiramente superior à verificada nos restantes Estados-membros da UE (29,1 anos).
Quase 30% das mulheres portuguesas são mães com pelo menos 35 anos

Quase 30% das mulheres portuguesas são mães com pelo menos 35 anos

A maternidade está a chegar cada vez mais tarde para as mulheres portuguesas. O aumento da proporção de “mães tardias” – que têm filhos com 35 ou mais anos – não é recente no país, mas está acentuar-se. Em 2015, as mulheres que são mães com pelo menos 35 anos representavam já quase 30% do total, colocando Portugal na quinta posição da União Europeia (UE) a este nível.