com uma lotação inicial de 300 camas, 250 destinadas a obstetrícia e 50 a ginecologia, a maternidade alfredo da costa (mac) foi construída em terrenos doados por uma condessa (de camaride) para a edificação de um templo em homenagem a nossa senhora da conceição, o que acabou por não acontecer com a chegada da república, em 1910: o estado arrolou os terrenos e atribuiu-os à direcção-geral de assistência, que os destinou depois à construção da mac
começou a ser construída em 1917, como se lê na fachada do edifício, mas só foi inaugurada a 31 de maio de 1932, tendo aberto ao público 5 de dezembro do mesmo ano. para a história, e numa altura em que a mac tem futuro indefinido – o governo pretende encerrá-la e recorreu de uma sentença do tribunal administrativo de lisboa que viabilizou o seu fecho –, fica o mérito de ter sido a primeira maternidade de lisboa a ser construída de base. por definir, e caso a mac venha mesmo a fechar portas, continua o futuro a dar ao edifício, correndo rumores de que pode passar a ter escritórios ou ser transformado num centro de exposições. uma opção, de resto, avançada - em novembro do ano passado - pela administradora do centro hospitalar lisboa central, teresa sustela
a iniciativa da construção da mac remonta 1908, mas foi a 15 de maio de 1910, já depois do médico e professor de obstetrícia alfredo da costa ter falecido – 2 de abrl de 1910 –, que amigos e admiradores formaram uma comissão de homenagem a alfredo da costa, que visava a construção da mac
sublinhe-se que a maternidade foi projectada pelo arquitecto miguel ventura terra e que o edifício que a sustenta está situado na freguesia de são sebastião da pedreira, numa zona bastante central da capital, perto das avenidas 5 de outubro e fontes pereira de melo, compreendendo as seguintes ruas: rua viriato, rua pinheiro chagas, rua latino coelho e rua pedro nunes
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