Natal

O subsídio de Natal é cada vez menos utilizado para comprar presentes na época festiva.

Portugal é o terceiro país europeu onde se vai gastar menos no Natal: A consultora Deloitte elabora anualmente um estudo sobre as intenções de gastos no Natal e, desde 2009, o montante global que os portugueses preveem despender não para de cair.

Os portugueses pretendem gastar 114 euros em prendas neste Natal, menos 40% face a 2011, ano da chegada da troika. Em 2012 os gastos que se pensava ter com os presentes ascendiam aos 126 euros e em 2011 chegavam aos 192 euros.

a crise e a austeridade não param de deixar marcas no país, sendo que os portugueses estão cada vez mais contidos no que a compras diz respeito.

época de saldos será de liquidação total para muitas lojas: os saldos que começam esta sexta-feira e se estendem até final de fevereiro vão ser de balanço final seguido de fecho para muitas lojas, que serão forçadas a fazer uma liquidação total.

as audiências da mensagem de natal têm vindo a diminuir desde 2008. este ano, o discurso do primeiro-ministro pedro passos coelho foi visto por cerca de 430 mil portugueses, menos 130 mil que no ano passado.

os portugueses compraram menos presentes e de menor valor neste natal quando comparado com o do ano passado. segundo a confederação do comércio de portugal (ccp), os efeitos da crise e da austeridade fizeram com que muitas pessoas optassem por esperar por promoções.

pais portugueses são dos que gastam mais em prendas de natal: os pais portugueses estão entre os mais generosos da europa no que diz respeito ao dar presentes de natal aos filhos.

a crise e as constantes medidas de austeridade impostas aos portugueses estão a fazer com que as pessoas gastem menos dinheiro este natal.

mais de 70% dos portugueses rejeitam eleições antecipadas: a taxa de aprovação do governo de pedro passo coelho continua a ser claramente negativa, mas os portugueses ainda não vêem a oposição como uma alternativa sólida à maioria psd/cds-pp.

a crise vai fazer-se sentir também no natal, já que o orçamento dos portugueses para a época natalícia nunca foi tão curto.

patrões pedem acordo mais flexível com a “troika”: os presidentes das confederações do comércio e da indústria vão pedir ao ministro das finanças a redução no pagamento de juros do empréstimo de 78 mil milhões de euros contraído no âmbito da assistência financeira a portugal.

o ministro das finanças, vítor gaspar, garantiu em bruxelas que o governo vai procurar alternativas ao corte dos subsídios de natal e férias que gerem o “maior consenso político e social” possível em portugalsegundo o jornal publico, na reunião dos ministros das finanças da zona euro (eurogrupo), ví

o primeiro-ministro pedro passos coelho revelou, quarta-feira em entrevista à rádio renascença (rr), que a reposição dos subsídios de férias e natal à função pública só acontecerá em 2015 e de forma gradual, contrariando, desta forma, o que disse, no mesmo dia, o ministro das finanças vítor gasparde

os contribuintes que ficaram sem subsídio de férias e de natal vão descontar menos irs mensalmente durante 2012, segundo as tabelas de retenção na fonte publicadas esta terça-feira pelo ministério das finanças.

cerca de 25% dos portugueses optaram por esperar pelos saldos para fazer as suas compras.

o primeiro-ministro disse, na sua mensagem de natal, que “2012 será um ano de grandes mudanças e transformações”, que “incidirão com profundidade nas estruturas económicas” do país.

 fonte: dinheiro vivoos portugueses costumam abrir os cordões à bolsa no natal, mas este ano a crise parece mesmo estar a pesar na carteira.

os cortes nos subsídios de férias e de natal dos funcionários públicos e pensionistas serão menos penalizadores do que se previa. a retenção será aplicada só aos subsídios superiores a 600 euros, sendo que só os rendimentos brutos a partir de 1.100 euros ficarão sem os dois subsídios.