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Portugal Rur aposta no mercado imobiliário rural de luxo e consegue melhor ano de sempre em 2014

Mais de 30 unidades hoteleiras à venda em Portugal, avaliadas em 300 milhões de euros, entre os quais um hotel de cinco estrelas em Lisboa e um convento do século XVI em Évora. Este é um dos atrativos da carteira de 500 milhões de euros que a imobiliária Portugal Rur, uma empresa familiar de Proença-a-Nova especializada em imobiliário rural de luxo, tem para oferecer ao mercado. Mas dificilmente estes negócios se fazem pela internet.

"Quando se investe num hotel em Lisboa conta, em primeiro lugar, o número de quartos e valor, como tal, qualquer informação posterior carece da carta de intenção de compra e confidencialidade", explica ao Diário Económico, Ricardo Grácio, director da PortugalRur.  
 
Criada há 14 anos, a empresa familiar especializou-se num nicho de mercado que mantém até aos dias de hoje. Enquanto a maior parte das imobiliárias da altura se concentrava no mercado urbano, a PortugalRur, com origem em Proença-a-Nova e hoje presente em todo o país, focou-se no imobiliário de índole rural exclusivo, como por exemplo palacetes, conventos, herdades, solares ou montes, escreve o diário.

"A estratégia assenta na especialização em imóveis rurais 'premium' e em imóveis de luxo na zona da capital. Temos também habitação e espaços comerciais", acrescenta o diretor da empresa.
 
Os principais clientes desta imobiliária são estrangeiros, nomeadamente, fundos de investimento, mas também particulares.

O portefólio da PortugalRur está disperso pelas mais diversas áreas de negócio, embora esteja centrado no mercado de luxo. "A PortugalRur tem cerca de dois mil imóveis, que vão desde casas rurais, imóveis de luxo, quintas, herdades e outros de Norte a Sul do país". No total, a PortugalRur conta com um portefólio de 500 milhões de euros em imóveis.  
 
Embora não divulgue o volume de negócios, o gestor, ainda ao Diário Económico, refere que 2014 foi o "melhor ano de sempre, tendo registado 140% em relação a 2013". Este crescimento deve-se em grande parte à abertura de escritórios em Lisboa. 

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