ARCOLisboa decorre esta semana: 8 artistas a não perder

A ARCOLisboa voltará, esta semana, a ser o grande ponto de encontro de colecionadores, donos de galerias, artistas e profissionais internacionais, na capital portuguesa. Os especialistas em consultoria artística da RedCollectors selecionaram 8 artistas que não podem faltar neste grande evento e mostram-nos em exclusivo algumas das obras que irão trazer para a feira, que se realiza entre 19 e 22 de maio na Cordoria, em Lisboa.

1. Luís Lázaro Matos

Luís Lázaro Matos (Évora, Portugal, 1987) vive e trabalha em Lisboa. Licenciou-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa em 2010 e em Prática Artística pelo Goldsmiths College, Londres, em 2011. Exposições individuais recentes incluem: Waves and Whirlpools, Galeria Municipal do Porto (2020); Cascatas de Verão e Folhas de Outono, Beursschouwburg, Bruxelas (2019); Zoo, Casa da Cerca, Almada (2019): Notes on Cosmic Pluralism , 1646, Den Haag (2019); entre outras. Aparentemente alegre e lúdica, as obras de Luís Lázaro Matos investigam na realidade dinâmicas complexas que lidam com construções sociais e filosóficas atuais que moldam formas narrativas contemporâneas.

Uma das obras que o artista vai apresentar na ARCOLisboa:

RedCollectors

2. Giorgio Griffa

Giorgio Griffa (Turim, Itália, 1936) é considerado um dos grandes pintores italianos na cena internacional de hoje. Pertence a uma geração de artistas que fez parte do movimento de pintura italiano conhecido como "Pittura Pittura" (também conhecido como Pintura Analítica) que surgiu em Itália no final dos anos 60. Giorgio Griffa expôs na Galeria Sonnabend em Nova Iorque em 1970 e participou em importantes exposições internacionais como Prospekt, Düsseldorf (1969 e 1974) e na Bienal de Veneza (1978 e 1980).

Uma das obras que o artista vai apresentar na ARCOLisboa:

RedCollectors

3.  Xisco Mensua

Xisco Mensua (Barcelona, Espanha, 1960) utiliza o tempo no seu trabalho como espaço para desenvolver uma série de conceitos e temas complexos e inter-relacionados. Temas como poesia, filosofia, meios de comunicação, educação e infância, entre outros, são referências recorrentes na sua série de desenhos, geralmente polípticos, pinturas e colagens. As suas numerosas exposições coletivas incluem: Sense Coartada (Bellesa i Obscenitat), Sala d Exposicions de la Universitat (Valência, 1990); Al Oeste, Club Diario Levante (Valência, 1991); The Return of the Cadavre Exquis, The Drawing Center (Nova Iorque, 1993); Arte joven en los fondos del Museo Reina Sofí ,Centro Wifredo Lam (Havana, 1995); entre outras.

Uma das obras que o artista vai apresentar na ARCOLisboa:

RedCollectors

4. Mónica de Miranda

Mónica de Miranda (Porto, Portugal, 1976) é uma artista e investigadora. Em 2016 foi nomeada para o Prémio Novo Banco de Fotografia, e exposta como finalista no Museu Coleção Berado, Lisboa. Foi também nomeada no mesmo ano para o Prix Pictet Photo Award. Monica é licenciada em Artes Visuais pelo Camberwell College of Arts, tem um mestrado em Arte e Educação pelo Institute of Education London e um doutoramento em Artes Visuais pela Universidade de Middlesex. É também uma das fundadoras do projeto Triangle Network artist-in-residence em Portugal, e criadora do projeto Hangar Center for Artistic Research em Lisboa. A sua obra está presente em coleções públicas tais como a Fundação Calouste Gulbekian, o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado e o Arquivo Municipal de Lisboa. Descreve-se a si própria como uma artista que trabalha na diáspora. O seu trabalho explora os campos da arqueologia urbana e das geografias pessoais.

Uma das obras que a artista vai apresentar na ARCOLisboa:

RedCollectors

5. Bernardo Ortiz

Bernardo Ortiz (Cali, Colômbia, 1972) estudou arte na Universidad de Los Andes em Bogotá, obtendo mais tarde um mestrado em filosofia na Universidad del Valle em Cali. Participa em importantes eventos internacionais, tais como a sua exposição individual Borrar no MAMBA (Museo de Arte Moderno de Buenos Aires) 2016, a Bienal de Sidney, 2016, Bienal das Américas (Denver, EUA, 2015), 43º Salón Internacional de Artistas (Medellín, Colômbia), XXX Bienal de São Paulo (Brasil, 2012), XI Bienal de Lyon (França, 2011), Efeméroptarae (Áustria, 2013), Game Piece (Noruega, 2013) ou MDE 07 (Colômbia, 2007). O trabalho artístico de Bernardo Ortiz gira em torno de palavras, desenhos e manchas simbólicas que dialogam com o tempo, os seus efeitos e acontecimentos. A sua obra está presente em importantes coleções, incluindo a Lara Collection, Tate Modern Collection, Londres, Reino Unido; Museum of Modern Art (MoMA), Nova Iorque, EUA...

Uma das obras que o artista vai apresentar na ARCOLisboa:

RedCollectors

6. Susanne S D Themlitz

Susanne S D Themlitz (Lisboa, Portugal, 1968) mostra a invenção de uma paisagem que não é plausível, e que no entanto é real, uma vez que as imagens são performativas e produzem realidade, mesmo que seja pessoal e subjetiva. Estudou design e escultura no Ar.Co., recebeu uma bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian em Londres para participar num programa de intercâmbio com o Royal College of Art (1992) e em Dusseldorf na Kunstakademie (pós-graduação Meisterschüler, 1995). Expõe regularmente desde 1992.
Exposições individuais recentes incluem At Eye Level, Agência de Arte Vera Cortês, Lisboa (PT, 2009), O Estado do Sono, Pavilhão Branco/Museu da Cidade, Lisboa (2008), entre outros.

Uma das obras que a artista vai apresentar na ARCOLisboa:

RedCollectors

7. Alberto Borea

Alberto Borea (Lima, Peru, 1979) caracteriza-se pelo deslocamento contínuo e pela utilização de diversos meios e materiais. A prática de Alberto Borea diz respeito principalmente a não-lugares, trânsito, cartografia e identidade. Participou em várias exposições na Europa, América Latina e nos Estados Unidos. Estes incluem Queens International, Queens Museum of Art 2014/Permission to be Global, Museum of Arts of Boston/We are All Gone... O trabalho de Alberto Borea é exposto em feiras de arte como The Armory Show, Art Basel Miami, Arco, Artissima, Expo Chicago, Untitled Art Fair, ArteBA, NADA, MACO, ArtBO, ArtLima.

Uma das obras que o artista vai apresentar na ARCOLisboa:

RedCollectors

8. Pedro Calapez

O trabalho de Pedro Calapez (Lisboa, Portugal 1953) foi exibido na Bienal de Veneza e São Paulo, bem como em várias galerias e museus internacionais: La Casa de la Cittá, Roma; Carré des Arts, Paris; Centre d'art contemporain, Marne-La-Vallée; INTERVAL-Raum fur Kunst & Kultur, Witten, Alemanha; Kunstmuseum Bonn; Centro Galego de Arte Contemporáneo (CGAC) entre outros. Pedro Calapez recebeu, entre outros, o Prémio Unión Latina em 1990, o Prémio de Design da Fundació Pilar i Joan Miró, Maiorca, em 1995, o Prémio "Ciutat de Palma", Palma de Mallorca, em 1999, o Prémio de Pintura EDP-Arte em 2001, e, mais recentemente (2005), o Prémio AICA e o Prémio Nacional de Arte Gráfica atribuído pela Calcografía Nacional.

Uma das obras que o artista vai apresentar na ARCOLisboa:

RedCollectors