Entre os artistas estão José Pedro Croft , Gabriela Machado e Pedro Cabrita Reis.
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Arte
idealista

Decorar a casa com arte pode ser um grande desafio. Há que criar uma harmonia no espaço escolhendo e conjugando uma série de elementos decorativos: desde os móveis aos cortinados, dos têxteis às plantas, dos pequenos detalhes às obras de arte. Sim, decorar a casa com peças de grandes artistas nacionais é uma opção e pode estar ao teu alcance, atualmente de forma mais fácil, comprando peças por Internet. E além de embelezar o lar ou o escritório, a arte é cada vez mais vista como um investimento.

Mas que obras de arte posso escolher? Aqui indicamos sete artistas portugueses que podes (e deves) considerar na hora de decorar a casa.

Desenho de José Pedro Croft por 900 euros (50x35 cm)

Desenho
Sem título (2013) Redcollectors
José Pedro Croft (1957, Porto, Portugal) é um dos principais representantes na renovação da escultura portuguesa. A sua carreira, inscrita tanto neste género como no desenho, foi marcada desde o início por um cuidadoso processo construtivo em que tanto o seu universo formal como pessoal entraram em contacto. Nas próprias palavras da Croft, "o interessante do meu trabalho está nas nuances e pequenas diferenças, não na tentativa de fazer um 'pombinho' dentro de uma determinada linha". Em suma, é um projecto artístico fora do itinerário estabelecido pelas escolas e grupos.

Grafite de Nuno Sousa Vieira por 3.500 euros (68x50 com)

Obra de grafite
Devires (2013) Redcollectors

Nuno Sousa Vieira (Leiria, Portugal, 1971) cria esculturas maravilhosas, compostas por vários materiais de fábrica, elementos arquitetónicos e mobiliário descartado, são o resultado de um processo que envolve a tradução do espaço de trabalho nos seus trabalhos finais.

Pintura de Gabriela Machado por 3.200 euros (28x36 cm)

Pintura a óleo
As ondas e as ondas (2019) Redcollectors
Gabriela Machado (Joinville, Brasil, 1960) vive e trabalha no Brasil. A pintura, escultura e desenho de Gabriela são inspirados por tudo o que a rodeia e pelas composições estéticas da vida quotidiana. Através do uso de pinceladas intensas, cores vivas e escalas de contrastes, as paisagens adquirem as suas formas.

Escultura de Dalila Gonçalves por 3.000 euros (45x33x12 cm)

Escultura
Capacete (2019) Redcollectors
Dalila Gonçalves (Castelo de Paiva, Portugal, 1982) mostra a permeabilidade entre os materiais e processos da prática artística e as experiências quotidianas através de um jogo experimental.  Através de meios como a instalação, fotografia ou cerâmica, a artista concebe objetos que nem sempre implicam uma verdadeira transformação das coisas, mas que, em muitos casos, são simplesmente um uso inesperado, irónico, absurdo ou metafórico da matéria.

Pintura de Rita Ferreira por 1.115 euros (86,5x61x3 cm)

Pintura a óleo
Limoeiro (2019) Redcollectors
A pintura de Rita Ferreira (Óbidos, Portugal, 1991) extrai elementos efémeros e memórias antigas do seu arquivo pessoal, transformando-os em representações visuais cuja legibilidade é frequentemente excluída e diferenciada. A singularidade do óleo sobre papel justaposta à rejeição da moldura tradicional, quase sempre a favor de suportes de ferro ou latão, cria um jogo de contrastes entre as pinceladas gestuais, a fragilidade do papel e o peso das estruturas metálicas.

Pintura de Pedro Calapez por 3.750 euros (22,5x24x8,5 cm)

Pintura
Redux 08 (2017) Redcollectors
Pedro Calapez (Lisboa, Portugal, 1953) é uma das figuras que, desde o final dos anos setenta, tem vindo a estudar profundamente o conceito pictórico. Estreitamente ligado às práticas do movimento da superfície de suporte, a sua pintura baseia-se na cor e nos aspetos construtivos da forma. A utilização de grandes massas de matéria pictórica com uma pincelada neoexpressionista, juntamente com a fragmentação do suporte são os traços distintivos da obra de Calapez.

Desenho de Pedro Cabrita Reis por 4.000 euros (32,5x 24 cm)

Desenho Cabrita Reis
Os Desenhos de Barcelona (2018) Redcollectors
O trabalho de Cabrita Reis (1956, Lisboa, Portugal) inclui uma grande variedade de suportes, desde fotografia e desenho a pinturas e esculturas em grande escala, compostas por materiais industriais, muitas vezes recuperados, como no caso da obra Floresta, 2017, que apresentamos na exposição, e que frequentemente atingem dimensões arquitetónicas. Nesta exposição vamos encontrar obras feitas com diferentes materiais tais como aço, madeira, alumínio, vidro, esmalte, bronze ou acrílico. Nas palavras do artista "tudo o que existe é matéria que pode ser utilizada na construção de uma obra de arte", portanto, ele não estabelece hierarquias entre os objectos e materiais com os quais trabalha. Para Cabrita Reis, o material é o olhar e o pensamento, que transformam tudo.

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