Explora os principais pontos de interesse das nove ilhas e deixa-te maravilhar por este arquipélago no meio do Atlântico.
Açores
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Os Açores são um arquipélago português composto por nove ilhas vulcânicas, espalhadas pelo meio do Oceano Atlântico, que oferecem uma diversidade paisagística e cultural rara na Europa. Desde as lagoas de águas cristalinas às crateras vulcânicas, passando por fajãs, cascatas e piscinas naturais, cada ilha revela características muito próprias.

Seja em São Miguel, Terceira, Faial ou nas mais escondidas como Flores e Corvo, há sempre algo para conhecer neste paraíso atlântico. Descobre o que ver nos Açores

O que ver nos Açores?

Lagoa das Sete Cidades
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Os Açores, um arquipélago de nove ilhas vulcânicas no meio do Atlântico, oferecem uma diversidade impressionante de atrações naturais e culturais. Cada ilha tem a sua própria personalidade, proporcionando aos visitantes uma experiência verdadeiramente inesquecível. Desde lagoas e fontes termais até às praias de areia negra e falésias, os Açores são um paraíso para os amantes da natureza e aventura.

O que ver na Ilha Terceira em dois dias?

Serra do Cume
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Em dois dias, é possível explorar os principais pontos de interesse da ilha, desde a cidade Património Mundial de Angra do Heroísmo até às maravilhas naturais como o Algar do Carvão e as Furnas do Enxofre, que são alguns dos exemplos do que ver na Ilha Terceira.

No primeiro dia, começa por Angra do Heroísmo, onde se pode visitar o Jardim Duque da Terceira, um dos mais belos jardins clássicos do arquipélago, com uma variedade de espécies vegetais subtropicais e tropicais. A cidade também oferece outros pontos de interesse, como a Sé de Angra, a Marina de Angra e o Forte de São Sebastião. Perto do centro, podes visitar também o Monte Brasil

No segundo dia, é imperdível a visita ao Algar do Carvão, uma chaminé vulcânica acessível ao público, e às Furnas do Enxofre, onde se podem observar fumarolas e outras manifestações vulcânicas. Para relaxar, as Piscinas Naturais dos Biscoitos oferecem uma experiência única de banho em águas límpidas rodeadas por formações rochosas de origem vulcânica. Visita, também, o miradouro da Serra do Cume

O que ver em São Miguel em três dias?

Furnas
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No primeiro dia, recomenda-se visitar a Lagoa das Sete Cidades, incluindo as Lagoas e o Miradouro da Boca do Inferno, que são um dos pontos mais turísticos para ver na ilha de São Miguel. No segundo dia, a região das Furnas merece destaque. A Caldeira Velha, com as suas águas termais, e o Parque Terra Nostra, famoso pela piscina de água férrea, proporcionam momentos de relaxamento. 

Para o terceiro dia, sugere-se a visita à Lagoa do Fogo, uma das mais paisagens mais bonitas da ilha, e à vila de Vila Franca do Campo, onde é possível fazer passeios de observação de cetáceos ou visitar o Ilhéu de Vila Franca. Não te esqueças de passar pelas termas da Ponta da Ferraria, formadas por erupções vulcânicas que deram origem a piscinas naturais, combinam águas termais, que podem atingir temperaturas muito altas na nascente. 

As outras ilhas dos Açores

A Ilha do Pico é famosa pela Montanha do Pico, o ponto mais alto de Portugal, com 2.351 metros de altitude. A subida até ao topo oferece vistas sobre o Atlântico e as ilhas vizinhas. Além disso, a Gruta das Torres, o maior túnel de lava dos Açores, é uma atração imperdível para os amantes da espeleologia. O Museu dos Baleeiros, situado na vila da Madalena, proporciona uma imersão na história da caça à baleia, uma atividade que marcou a economia da ilha. 

O Vulcão dos Capelinhos, na Ilha do Faial, cuja última erupção ocorreu em 1957, transformou a paisagem da ilha, criando um cenário lunar que pode ser explorado através de trilhos e visitas ao Centro de Interpretação do Vulcão. A Caldeira do Faial, uma enorme cratera com 400 metros de profundidade, dispõe de trilhos que permitem apreciar a biodiversidade e as vistas panorâmicas da ilha.

A Reserva Natural da Baía de São Lourenço, em Santa Maria, é um local perfeito para caminhadas e observação da natureza. O Farol de Gonçalo Velho, situado no ponto mais oriental da ilha, oferece vistas espetaculares sobre o oceano e é um local histórico de grande importância.

São Jorge é famosa pelas suas fajãs, pequenas planícies costeiras formadas por deslizamentos de terra. A Fajã de Santo Cristo é uma das mais conhecidas, acessível por trilhos que atravessam as paisagens da ilha. O Parque Florestal das Sete Fontes, com os seus trilhos e fontes de água, é um local ideal para caminhadas e contacto com a natureza. 

Por fim, a Ilha do Corvo tem sido alvo de reabilitações ao nível das infraestruturas. Localizada no grupo ocidental do arquipélago dos Açores, é a menor e menos populada ilha habitada de Portugal. Com uma área de aproximadamente 17,1 quilómetros quadrados (km2) e cerca de 435 habitantes em 2023, oferece uma experiência única de tranquilidade e beleza natural. O principal ponto de interesse é o Caldeirão, uma antiga cratera vulcânica que hoje abriga uma lagoa, rodeada por pequenas elevações que lembram as restantes ilhas dos Açores. A única localidade da ilha, Vila do Corvo, destaca-se pelas suas ruas estreitas e casas de pedra negra. A ilha é reconhecida pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera, devido à sua rica biodiversidade e práticas sustentáveis de conservação. Para além das ilhas mencionadas, fazem parte do arquipélago dos Açores a ilha das Flores e a Graciosa. 

Qual a melhor época para visitar os Açores?

A primavera, entre abril e junho, é ideal para apreciar a natureza, com paisagens floridas e cascatas no seu esplendor máximo. É também um período propício para a observação de cetáceos, devido à migração de várias espécies de baleias e golfinhos. O verão, de julho a agosto, oferece temperaturas mais elevadas e menor pluviosidade, sendo perfeito para atividades ao ar livre, como caminhadas e desportos aquáticos, e para desfrutar das festas tradicionais que animam as ilhas. Por outro lado, o outono, apresenta um clima ameno e menos turistas, proporcionando uma experiência mais tranquila.

Para uma primeira visita, recomenda-se dedicar pelo menos 5 a 7 dias à ilha de São Miguel, a maior do arquipélago, permitindo conhecer os principais pontos de interesse e desfrutar de atividades como trilhos e visitas a lagoas. Se o objetivo for visitar várias ilhas, um período de 10 a 15 dias é aconselhável, permitindo explorar 3 a 4 ilhas com tranquilidade. Para uma experiência mais abrangente, visitar as nove ilhas dos Açores, seria ideal dispor de cerca de um mês.

O que fazer nos Açores com crianças?

Observar baleias
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Uma das experiências mais memoráveis é, sem dúvida, a observação de cetáceos. As águas açorianas são um habitat natural para várias espécies de baleias e golfinhos, e muitas empresas oferecem passeios de barco seguros e educativos. As crianças ficarão maravilhadas ao ver estes magníficos animais no seu ambiente natural. Além disso, as praias de areia negra, como a Praia de Santa Bárbara em São Miguel, disfrutar de um dia à beira-mar.

As crianças podem também divertir-se nas piscinas naturais da Lagoa, que possuem áreas específicas para os mais novos, com infraestruturas de apoio como bares e vestiários. Além das atividades ao ar livre, os Açores oferecem experiências educativas e interativas. O Expolab - Centro Ciência Viva, localizado na cidade da Lagoa, proporciona exposições interativas e oficinas científicas que despertam a curiosidade das crianças . Para os amantes de animais, a Quinta da Paródia oferece passeios de pónei e contacto direto com a natureza.

Como chegar aos Açores?

Aeroporto da Ilha das Flores
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Chegar aos Açores é mais fácil do que podes imaginar, com várias opções de transporte disponíveis para te levar a este paraíso atlântico. A forma mais comum e conveniente de chegar ao arquipélago é por via aérea, com voos regulares a partir de várias cidades europeias e norte-americanas.

A principal porta de entrada para os Açores é o Aeroporto João Paulo II, localizado em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel. E o Aeroporto Internacional das Lajes, também conhecido como Aeroporto das Lajes ou Base Aérea das Lajes, localiza-se na freguesia das Lajes, no concelho da Praia da Vitória, na parte nordeste da ilha. 

Viagens entre ilhas

Uma vez nos Açores, podes explorar as outras ilhas do arquipélago utilizando os serviços de voos inter-ilhas. A SATA Air Açores opera uma extensa rede de voos que conecta as nove ilhas, permitindo-te visitar várias ilhas durante a tua estadia.

Outra opção para viajar entre as ilhas é o transporte marítimo. A Atlânticoline opera ferries que ligam as ilhas do arquipélago, oferecendo uma alternativa mais lenta, mas muitas vezes mais pitoresca, aos voos. Este serviço é particularmente útil para viajar entre ilhas próximas, como:

  • Faial, Pico e São Jorge (conhecido como o "Triângulo")
  • Flores e Corvo
  • São Miguel e Santa Maria

O que comer nos Açores?

A gastronomia açoriana é um reflexo da rica herança cultural e da abundância de recursos naturais do arquipélago. Cada ilha tem as suas especialidades, que dão a possibilidade aos visitantes de provarem a culinária diversificada e autêntica. Eis os pratos típicos nos Açores que podes saborear em cada uma das nove ilhas dos Açores.

São Miguel

Cozido das Furnas
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Entre os pratos típicos em São Miguel destaca-se o Cozido das Furnas, um guisado de carnes e legumes cozinhado lentamente no calor geotérmico das caldeiras vulcânicas das Furnas, proporcionando um sabor inigualável. Outro prato típico é o Bife à Regional, feito com carne de vaca local, temperado com alho, pimenta da terra e acompanhado por batatas fritas, refletindo a simplicidade e riqueza dos ingredientes locais

Entre os doces, destacam-se as Queijadas da Vila, originárias de Vila Franca do Campo, feitas com uma massa fina e recheio doce que encanta os paladares. Para acompanhar, nada melhor do que um chá das plantações da Gorreana, a mais antiga fábrica de chá da Europa, localizada na costa norte da ilha.

Santa Maria

A gastronomia da ilha de Santa Maria, nos Açores, é um reflexo autêntico das suas tradições e da riqueza dos produtos locais. Entre os pratos destaca-se o caldo de nabos, preparado com uma variedade específica de nabo cultivada na freguesia de Santa Bárbara, conhecida pelo seu sabor amargo. Este prato é enriquecido com carne de porco, entremeada e chouriço, sendo tradicionalmente servido com fatias de pão embebidas no caldo. Outro prato típico é o bolo da panela, uma espécie de pão denso e saboroso, cozido em panela de ferro, que acompanha frequentemente as refeições festivas. 

A doçaria mariense também merece destaque, com especial atenção para os biscoitos de orelha, facilmente reconhecíveis pelo seu formato triangular e cortes nas extremidades, sendo presença habitual nas festividades locais. Outro produto de renome é a meloa de Santa Maria, apreciada pelo seu sabor doce e aroma intenso, distinguindo-se pela sua casca esverdeada e polpa alaranjada. Para acompanhar estas iguarias, os vinhos produzidos nas encostas de São Lourenço e da Maia oferecem uma experiência enológica única, complementando a rica tradição gastronómica da ilha.

Terceira

Alcatra
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Entre os pratos típicos da Ilha Terceira destaca-se a Alcatra, um guisado de carne cozinhado lentamente em alguidar de barro, temperado com vinho, alho, louro e especiarias, resultando num prato suculento e aromático. Outro prato típico é a Sopa do Espírito Santo, associada às festividades religiosas, preparada com carne, pão, couve, hortelã e especiarias, servida durante as celebrações do Divino Espírito Santo. 

Os produtos do mar também têm destaque na culinária terceirense. Peixes como o boca-negra e o veja são frequentemente grelhados ou guisados, oferecendo sabores frescos e autênticos. Na doçaria, sobressaem as Queijadas Dona Amélia, feitas com mel, canela e farinha de milho, e o Alfenim, um doce tradicional moldado em formas artísticas, ambos representando a riqueza cultural da ilha. 

Graciosa

Os pratos de peixe fresco são uma presença constante nas mesas graciosenses, com especial destaque para o peixe frito acompanhado de molhanga, um molho típico à base de vinagre, alho e especiarias, que realça o sabor do peixe local. Outras iguarias incluem as caldeiradas e os assados de peixe, preparados com ervas aromáticas e ingredientes frescos, bem como o molho à pescador, uma receita tradicional que utiliza vinagre, açafrão e alho da ilha para temperar o peixe. A utilização de açaflor, uma planta local com sabor forte e elegante, é comum na preparação de sopas e molhos, conferindo um toque distintivo aos pratos graciosenses. 

A doçaria da Graciosa é igualmente rica e variada, com especial destaque para as Queijadas da Graciosa, doces tradicionais confecionados com leite, açúcar, ovos, farinha, manteiga e canela, que se tornaram um símbolo da ilha. Outros doces típicos incluem os Pastéis de Arroz, as Queijadas de Feijão, as Rosquilhas de Aguardente e os Rochedos, todos eles representando a herança doceira da ilha. Para acompanhar estas iguarias, os vinhos produzidos nas encostas da ilha, como o Vinho Pedras Brancas, oferecem uma experiência enológica única, complementando a rica tradição gastronómica da Graciosa.

São Jorge

Um dos pratos mais emblemáticos é o Caldo de Peixe, uma sopa preparada com diferentes tipos de peixe, batatas, cebolas e ervas aromáticas, frequentemente servida como entrada ou prato principal. Outro destaque são as Amêijoas da Caldeira de Santo Cristo, exclusivas desta ilha, capturadas nas margens da Lagoa da Fajã de Santo Cristo, e apreciadas pela sua frescura e sabor único. A linguiça com inhame é também uma iguaria típica, onde o inhame, tubérculo cultivado localmente, substitui frequentemente a batata como acompanhamento.

Na doçaria, a Ilha de São Jorge oferece uma variedade de especialidades tradicionais. Destacam-se os coscorões, doces típicos natalícios regados com mel ou sal, e as rosquilhas de aguardente, associadas às celebrações da Páscoa. As espécies, doces em forma de ferradura com recheio visível através de "janelas", são confecionadas com especiarias como erva-doce, canela ou pimenta . Outro produto emblemático é o Queijo de São Jorge, com Denominação de Origem Protegida, produzido exclusivamente na ilha a partir de leite de vaca cru, conhecido pelo seu sabor forte e ligeiramente picante.

Pico

A gastronomia da Ilha do Pico, nos Açores, é um reflexo autêntico da sua cultura e dos recursos naturais disponíveis. Entre os pratos típicos destaca-se a sopa ou caldo de peixe, uma receita tradicional que combina diferentes espécies de peixe com batatas, cebolas e ervas aromáticas, resultando num prato reconfortante e saboroso. O bolo de milho, uma espécie de pão denso e ligeiramente adocicado, acompanha frequentemente as refeições, sendo especialmente apreciado com manteiga ou queijos locais. O Queijo do Pico e o Queijo São João do Pico, ambos produzidos a partir de leite de vaca, são conhecidos pela sua textura cremosa e sabor característico. A linguiça regional do Pico, geralmente servida com inhame cozido, é uma iguaria que combina sabores intensos e tradicionais. A manteiga rainha do Pico, de produção artesanal, é valorizada pela sua cremosidade e sabor distinto.

Os pratos de peixe e marisco são igualmente destacados na culinária picoense. O polvo guisado à moda do Pico, cozinhado lentamente com vinho tinto e especiarias, é uma especialidade apreciada tanto por locais como por visitantes. As vejas fritas com batata branca são outro prato típico, onde o peixe é frito até ficar dourado e servido com batatas locais. A ilha é também conhecida pelos seus vinhos, como o Terras de Lava, Frei Gigante e Czar, produzidos a partir de castas cultivadas em solos vulcânicos, conferindo-lhes um sabor único. Entre as bebidas tradicionais destacam-se o licor de nêveda, a angélica – um vinho licoroso doce – e a aguardente de figo, todas elas representando a riqueza e diversidade da produção local.

Faial

Entre os produtos mais tradicionais destaca-se o Queijo "O Morro", um queijo artesanal de pasta mole, com textura amanteigada e sabor suave, produzido com leite pasteurizado. Este queijo é ideal para ser apreciado como entrada ou acompanhamento em diversas refeições. Outro destaque é o Queijo da Ilha Azul, um queijo curado de pasta semidura, de cor amarelada, produzido a partir de uma receita tradicional que lhe confere um sabor único e característico da ilha. 

No campo da doçaria, as Fofas do Faial são um doce típico do Carnaval açoriano. Estas iguarias são produzidas em grande quantidade durante a época carnavalesca e são recheadas com creme de limão, sendo uma presença indispensável nas mesas festivas da ilha. 

Flores

O Queijo das Flores é um exemplo notável, produzido artesanalmente com leite de vaca, oferecendo variantes como o fresco, o curado e o amanteigado. Queijarias locais, como a Queijaria Tradicional em Santa Cruz das Flores e a Queijaria Pico Redondo na Fajãzinha, mantêm métodos de produção tradicionais, resultando em queijos de sabor distinto e textura única . Além disso, a ilha é conhecida pelos seus iogurtes artesanais em pote de vidro, feitos com leite local e disponíveis em diversos sabores, como natural, ananás e maracujá, sendo apreciados pela sua cremosidade e sabor genuíno. 

Outro destaque da culinária florentina são os pastéis de erva-patinha, uma especialidade que utiliza uma alga marinha local, conhecida como erva-patinha, rica em nutrientes e sabor. Estes pastéis são preparados misturando a alga com ingredientes como cebola, alho, cebolinho, massa de pimentão e salsa picada, formando uma massa que é depois frita, resultando num petisco crocante por fora e macio por dentro.

Corvo

O Queijo do Corvo é uma das iguarias mais emblemáticas da ilha, produzido de forma artesanal com leite de vaca cru, coalho animal e sal. Com uma cura mínima de 60 dias, este queijo apresenta uma textura semi-dura, cor amarelada e um sabor intenso com um ligeiro toque picante. A sua produção é limitada, tornando-o uma raridade apreciada por quem visita a ilha. Tradicionalmente, o queijo é partilhado durante as celebrações do Espírito Santo, sendo um símbolo de união e partilha entre os habitantes. 

Além do queijo, a culinária corvina inclui pratos como as tortas de erva do calhau, feitas com uma alga marinha local, e o molho de fígado, um prato saboroso que reflete a simplicidade e os sabores intensos da cozinha tradicional. A broa de milho é outro acompanhamento típico, frequentemente servido com pratos principais ou como base para petiscos locais. 

Viver nos Açores

Pico
Vitor Oliveira CC BY-SA 2.0 Creative commons

Viver nos Açores é sinónimo de tranquilidade, contacto com a natureza e uma qualidade de vida elevada. Além disso, o custo de vida nos Açores é geralmente inferior ao do continente português, com preços mais acessíveis em habitação e alimentação, e uma taxa de IVA reduzida (18% nas ilhas e 23% no continente). A gastronomia local, baseada em produtos frescos como peixe, carne de vaca de pasto e vegetais orgânicos, contribui para uma alimentação saudável e saborosa.

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