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O Banco CTT, um projeto que se arrastava há anos, arranca finalmente no final da próxima semana, no dia 27 de novembro. Querendo distinguir-se da concorrência pela proximidade com o cliente final, a nova instituição  financeira conta ter uma rede de 50 balcões de norte e sul do país no início de 2016 e vai operar em várias frentes. A par das contas ordenado e para pensionistas, os CTT vão dar financiamento para a compra de casas e também crédito ao consumo.

A ideia é oferecer "produtos que as pessoas precisam no seu dia-a-dia" e "nada de produtos complexos", segundo anunciou esta semana Luís Pereira Coutinho, CEO do banco, citado pelo Jornal de Negócios.

A nova instituição vai ter ofertas "simples, a preços acessíveis e que são verdadeiramente produtos que as pessoas precisam no seu dia-a-dia, sem ficarem com preocupações sobre se entendem ou não os produtos que vão ser disponibilizados", acrescentou o responsável.

O presidente dos CTT, Francisco Lacerda, frisou, no entanto, que "não vamos competir pelo preço, não é esse o nosso objectivo. Vamos ser competitivos. A diferença virá de outros fatores, como a proximidade com os clientes e a simplicidade".

As operações poderão ser realizadas nos espaços físicos, aos balcões da rede de lojas dos Correios, mas também online, através das aplicações digitais do Banco CTT.

No negócio do crédito ao consumo, os CTT vão, de acordo com o jornal, continuar a trabalhar em parceria com Banco BNP Paribas Personal Finance, conhecido por Cetelem, tendo assinado um acordo em 2014, válido por cinco anos.

Segundo números avançados pelos Correios, os CTT têm cerca de 3,7 milhões de clientes na área financeira, e a ideia passa por fazer "cross selling" dos produtos do banco.

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