As taxas Euribor, as mais usadas em Portugal para efeitos de concessão de empréstimos para a casa, continuam em terreno negativo.
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Taxas de juro mistas e fixas estão a aumentar nos empréstimos da casa
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Os empréstimos de crédito à habitação com taxas de juro mistas e fixas estão a aumentar, apesar das operações associadas às taxas variáveis (as Euribor) ainda representarem a maioria dos novos montantes contratados no país.

Segundo o jornal Público, nos três primeiros meses do ano, o total de crédito à habitação ascendeu a 3343 milhões de euros, sendo que, deste total, 2294 milhões (68,6%) foram concedidos a taxa de juro até 12 meses – isto é, com taxas Euribor . Já o restante montante foi feito com taxas de juro acima de dois anos, sendo a maior fatia correspondente a soluções com taxa fixa, de acordo com os dados do Banco de Porugal (BdP).

Ainda assim, no stock do capital em dívida, a taxa variável continua a deter um maior peso – correspondendo a 94,3% do total no final de 2019, ainda que já a evidenciar, nessa altura, uma ligeira descida.

Recorde-se que as Euribor, principal indexante dos contratos à habitação em Portugal, mantêm-se abaixo de zero desde 2015, mas tem-se assistido a uma estabilização de valores, nas taxas média de abril, que estão em -0,538% a três meses, a -0,516% a seis meses, e a -0,484 a 12 meses (-0,505% em janeiro) – um sinal de que a tendência de descida poderá estar a inverter-se.

Segundo Pedro Megre, diretor-geral da União de Créditos Imobiliários (UCI), citado pelo mesmo jornal, o montante de crédito concedido a outras taxas dá-se numa altura em que taxas fixas, mesmo que integradas em contratos mistos, estão em valores muito baixos, “mas já a revelar sinais de algum aumento”.

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