Os portugueses contam gastar, em média, 393 euros em livros e material escolar no regresso às aulas, um valor inferior (menos 62 euros) ao registado no ano passado, quando os gastos previstos eram de 455 euros. Trata-se, de resto, do valor mais baixo desde 2013.
Em causa estão dados que constam num estudo do Observador Cetelem, divulgado esta segunda-feira (dia 21). Segundo o mesmo, as principais despesas serão com material escolar essencial (mochilas e cadernos), materiais para a prática desportiva e materiais de apoio didático.
O estudo conclui ainda que as famílias iniciam as suas compras para o regresso às aulas até duas semanas antes do começo do ano letivo. E mais: 59% dos inquiridos refere que a compra dos livros e do material escolar é feita num momento único.
No que diz respeito ao método de compra, 36% das famílias tenciona utilizar o cartão de crédito e gastar 312 euros, mais que os 28% verificados no ano passado.
De referir que as papelarias continuam a ser o principal local de compra (81%) de material escolar. As compras online estão, no entanto, a crescer, tendo aumentado de 22% para 43% num ano.
Ainda de acordo com o relatório, quase metade dos pais (48%) com filhos até ao secundário poupam para educação, um aumento face aos 36% registados em 2016.
O Observador Cetelem Regresso às Aulas 2017 foi elaborado pela empresa de estudos de mercado Nielsen e baseia-se em entrevistas telefónicas a 600 inquiridos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades entre os 18 e os 65 anos.
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