
Um em cada quatro portugueses (25,1% da população) estava em risco de pobreza ou exclusão social no ano passado, segundo os dados divulgados pelo Eurostat. A taxa de pobreza caiu de 26%, em 2008 para 25,1%, no ano passado, mas ainda assim fica acima da média da União Europeia (UE). Bulgária, Roménia e Grécia são os países mais afetados.
Em risco de pobreza ou exclusão social, escreve o Jornal de Negócios, estão todas as pessoas que se encaixem em pelo menos uma destas três condições: em risco de pobreza depois de transferências sociais (rendimento disponível abaixo do limiar da pobreza), com privações materiais severas ou a viver em agregados com uma intensidade de trabalho muito baixa.
A pobreza e exclusão social afetaram, no ano passado, 23,4% dos europeus, o correspondente a 117,5 milhões de pessoas. A percentagem regista um decréscimo de 3% em comparação com a verificada em 2008. Bulgária (40,4%), Roménia (38,8%) e Grécia (35,6%) continuam a ser os países onde o número de pessoas que enfrentam situações de pobreza ou exclusão social é maior.
As taxas mais baixas foram registadas na República Checa, onde apenas 13,3% estava em risco de pobreza em 2016, na Finlândia (16,6%), na Dinamarca (16,7%) e na Holanda (16,8%).
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