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O consórcio Eni/Galp voltou a pedir um adiamento ao Governo para avançar com o furo de petróleo na bacia do Alentejo. Isto porque o decreto-lei aprovado em julho, no Parlamento, torna obrigatória a realização de uma consulta prévia às autarquias das áreas abrangidas pela prospeção. Contudo a decisão final ficará sempre a cargo da Secretaria de Estado da Energia, tutelada por Jorge Seguro Sanches.

Esta é a terceira vez que o furo é adiado. Estava previsto para 2016, depois 2017 e agora só para o próximo ano, avança o Jornal de Negócios. A Galp queixa-se de que as regras tenham sido alteradas a meio do jogo, mas garante que “mantém o interesse no projeto uma vez que os pressupostos e fundamentos que estiveram na sua decisão permanecem atuais”.

“O consórcio que a Galp integra está a desenvolver todos os esforços e a cumprir escrupulosamente todos os passos que um projeto desta natureza envolve, sendo que alguns destes passos têm vindo a ser introduzidos ou solicitados ao consórcio à medida que o processo se desenrola”, disse uma fonte oficial da petrolífera, citada pela publicação.

A empresa já submeteu o pedido de adiamento para 2018, sendo que as autarquias têm agora de se pronunciar junto da Direção Geral de Energia (DGEG). Ainda assim, a consulta não é vinculativa, já que a decisão final caberá sempre ao Executivo de António Costa.

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