Quanto mais alto, maior a queda. Foi mais ou menos isto que aconteceu a estas 12 empresas famosas, que pareciam prometidas ao sucesso, mas que foram condenadas ao fracasso. A grande maioria não conseguiu resistir às pressões financeiras, escândalos ou mesmo imprevistos. Descobre quais são.
Blockbuster
Esta era uma empresa de aluguer de filmes e videojogos nos EUA. Segundo o portal MSN Money, a empresa entrou em insolvência em 2010, não tendo conseguido ajustar-se às novas tecnologias e ao sucesso de serviços de streaming como o Netflix.
Kodak
A Kodak também não conseguiu adaptar-se aos novos tempos, sobretudo por continuar focada no modelo tradicional de revelação de fotos. Em 2012, a empresa anunciou que deixaria que fabricar câmeras digitais (de fotografia e vídeo), procurando reinventar-se, sem sucesso.
DeLorean Motor Company
A fabricante de automóveis foi fundada em 1975, mas apenas conseguiu fabricar 9.000 carros antes de fechar em 1982. O fundador foi preso por tráfico de droga, mas posteriormente absolvido.
Pan American World Airways
Entre 1927 e 1991 (ano em que esta empresa colapsou), a Pan Am foi a maior transportadora aérea dos EUA. A empresa abriu falência por várias razões: aumento no preço do combustível, aparecimento de mais concorrência, perda de mercado e escassez de financiamento.
PaineWebber
A empresa de serviços financeiros conseguiu resistir a um escândalo de fraude fiscal no final da década de 30, tendo sido uma das mais poderosas nos EUA até aos finais dos anos 80. O negócio começou a quebrar, e em 2000, a empresa fez uma uma aliança com o UBS AG. Passados três anos, a marca desapareceu para dar lugar ao UBS Wealth Management USA.
Eastern Airlines
Conhecida como uma das quatro grandes companhias mundiais, a empresa cresceu até 1970, altura em que a lei da desregulamentação do transporte aéreo veio mudar tudo. A lei fez com que o governo deixasse de controlar as tarifas aéreas ou a entrada de novas companhias e/ou rotas, e levou a Eastern a abrir falência em 1989.
Enron
A empresa de energia quando faliu era uma das maiores dos EUA e empregava 22 mil pessoas. Fraude fiscal e corrupção estiveram na origem do fracasso.
Arthur Andersen
Esta empresa de contabilidade ficou ligada ao escândalo da Enron, depois de terem sido encontrados documentos que provavam a ligação da empresa aos negócios obscuros da companhia de energia. A Arthur Andersen foi considerada culpada. O escândalo custou milhares de postos de trabalho e a mudança de nome para Andersen Tax.
Woolworth’s
Foi a primeira cadeia norte-americana a vender produtos com preço fixo de cinco a dez cêntimos. Nasceu em 1878, mas não resistiu ao aparecimento dos grandes centros comerciais. Em 1997, a marca fechou as suas mais de 400 lojas.
Foot Locker
A maior rede de calçado desportivo dos Estados Unidos foi fundada em 1979, mas a crise financeira em 2007 obrigou-a a fechar as portas de mais de 250 lojas. A marca teve de se adaptar e reformular o conceito, sobretudo no que diz respeito à disposição dos seus produtos.
Borders
A Borders foi tida como uma das maiores livrarias dos EUA. Foi fundada em 1971 pelos irmãos Tom e Louise Borders e depois vendida em 1992 à cadeia Kmart. O desinteresse crescente pelo mundo das livrarias, dada a proliferação das compras online, levou a Borders à falência, em 2011.
Worldcom
Esta foi a segunda maior empresa de telefones fixos dos Estados Unidos, mas também foi afetada por um escândalo de fraude. O fundador e CEO da empresa, Bernie Ebbers, foi acusado de adulterar as contas da empresa, inflacionando os ativos da companhia em mais de 9 mil milhões de euros. O escândalo custou 30 mil postos de trabalho e cerca de 153 milhões de euros aos investidores. A empresa fundiu-se depois com a MCI Communications, numa tentativa de recuperar a imagem.
Para poder comentar deves entrar na tua conta