Lisboa vai ter estacionamento mais caro: parar o carro no centro da cidade poderá chegar aos três euros por hora. Em causa está a criação de duas novas zonas tarifárias pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), que serão mais caras do que as existentes atualmente. O dístico para residentes vai passar a ser gratuito, sendo que as famílias numerosas terão lugar reservado à porta de casa.
As alterações foram apresentadas pelo vereador da Mobilidade, Miguel Gaspar, no âmbito do novo Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública, que deverá ser submetido a consulta pública ainda este mês.
Atualmente existem três tarifários: a cor verde custa 80 cêntimos por hora, a amarela tem um custo de 1,20 euros e a vermelha 1,60 euros por hora. A EMEL vai criar duas novas tarifas, que corresponderão às cores castanha e preta e custarão dois euros e três euros por hora, respetivamnte, até um máximo de duas horas. Para já, de acordo com Miguel Gaspar, estas cores serão implementadas nas zonas de “maior pressão de estacionamento”, nomeadamente a Baixa, Marquês de Pombal, Saldanha e Entrecampos.
EMEL vai oferecer um dístico por morada
Entre as principais medidas anunciadas por Miguel Gaspar estão ainda a gratuitidade do 1.º dístico de residente, a criação de estacionamento reservado para famílias numerosas com crianças até 2 anos, a possibilidade de estacionamento residente nas zonas vermelhas e 2.ª zona, e ainda a criação do estatuto de residentes sem carro mas que utilizem, por exemplo, mobilidade partilhada e tarifas mais baixas nos parques de estacionamento, lê-se no comunicado da autarquia.
Vão também ser definidas novas regras para cargas e descargas, empresas, veículos de turismo e estacionamento de velocípedes (trotinetes), “para maior salvaguarda do espaço público”.
Passes mais baratos já em vigor em todo o país – guia dos descontos
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Como é que te deslocas para o trabalho? De carro? A pé? De autocarro? Comboio? Fica a saber que os portugueses estão entre os europeus que menos utilizam os transportes públicos. Portugal está, aliás, no fundo da tabela, segundo dados do Eurostat. Só na Lituânia se utilizam (ainda menos) os transportes coletivos.
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Incêndios: Governo amplia prazo de pagamento do IMI nas zonas afetadas
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