Além de ser um risco para as vidas humanas, o surto está a impactar a economia, com várias lojas, fábricas e indústria a parar e fechar.
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Como o coronavírus está a deixar doente a economia – lojas, fábricas e indústria fechadas
Photo by Ling Tang on Unsplash

A China (e o mundo) estão em estado de alerta. O surto do coronavírus já infetou milhares de pessoas dentro e fora da zona de contágio – também já chegou à Europa –, matando 213 pessoas. Além de ser um risco para as vidas humanas, está a impactar a economia, com várias lojas, fábricas e indústria a parar e fechar. A cadeia Starbucks, por exemplo, mandou encerrar 2.000 lojas na China.

Há várias empresas a fechar portas e outras tantas a desaconselhar viagens a território chinês, para travar o risco de contágio. A Google, por exemplo, mandou fechar os quatro escritórios que tem na China continental, em Hong Kong e Taiwan, segundo o Público. A Tesla encerrou a fábrica em Xangai, McDonald's, KFC e Pizza Hut fecharam milhares de lojas pelo país e o Ikea mandou os trabalhadores de 30 lojas para casa. A Toyota e a Ford também não estão a trabalhar.

O impacto na China já é evidente, mas também já está a surtir efeitos à escala mundial. Os fornecedores chineses da marca norte-americana Apple, por exemplo, estão fechados. E assim devem continuar até meados de fevereiro. As companhias aéreas como a British Airways ou a Air Canada também interromperam os voos regulares de e para a China.

Chineses em Portugal “preparados” para epidemia

O Presidente da Liga dos Chineses em Portugal garante que a comunidade chinesa do país está “preparada” para enfrentar o surto de coronavírus, em declarações ao Expresso. Receia que o alarme social em torno do assunto prejudique o negócio das lojas e restaurantes de membros da comunidade e admite já ter pedido reuniões com o Governo para abordar o tema.

Y Ping Chow indica que os efeitos de um possível receio de contágio “ainda não se fazem sentir”, mas que já tem um plano preparado para minimizar os efeitos. A Liga, refere o responsável, está “angariar fundos” e a “preparar a prevenção das comunidades existentes em Portugal”.

“Gostaríamos de, com todo o esforço, explicar à comunidade portuguesa que a comunidade chinesa, os restaurantes e as lojas estão prevenidos e aconselhados. Não há risco de contágio neste locais, tal como nos equivalentes portugueses”, frisou o resonsável à mesma publicação.

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