Volume de compras caiu 2,8% entre os primeiros três meses de 2022 e o mesmo período de 2019, antes da pandemia.
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Inflação no supermercado
Foto de Michael Burrows en Pexels

A inflação começou a sentir-se nos bolsos dos portugueses logo no início do ano. Mas, desde então, tem-se vindo a agravar mês após mês, sobretudo, depois de eclodir a guerra na Ucrânia. Esta subida de preços é bem visível no supermercado. E, agora, um estudo revelou que o cesto de compras dos portugueses é o mais pequeno dos últimos quatro anos e está também mais caro. Só entre os primeiros três meses de 2022 e o mesmo período de 2019 - antes da pandemia -, o volume de compras caiu 2,8%,

“Quando se compara o primeiro trimestre de 2022 com o homólogo de 2019, verifica-se que as cestas são mais pequenas, mas de maior valor", diz o estudo realizado pela consultora Kantar para a Centromarca – Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca. E revela ainda que o “volume de compras é o mais baixo dos últimos quatro anos".

Só de janeiro a março, 58% das categorias subiram o preço no supermercado e, destas, 31% perderam compradores, o que inclui produtos como arroz, azeite e margarinas, refere o estudo cidado pela imprensa.

Esta subida de preços dos produtos levou a um crescimento "contínuo e acelerado" das marcas de distribuição (já com quota de 41,1%), o que representa aumentos de 2,3 pontos percentuais em relação a 2021 e de 5,2 pontos percentuais face a 2019, indica ainda o estudo publicado esta quarta-feira, dia 28 de maio de 2022.

“Num momento em que o custo dos produtos está a aumentar, os portugueses terão de fazer escolhas para gerir o seu orçamento familiar mensal e o consumo fora de casa acaba por ser preterido”, conclui Marta Santos, da Kantar.

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