Comentários: 0

A conclusão em junho do programa de ajustamento não se traduzirá em total soberania, como alguns membros do Governo têm sugerido. O pós Troika será antes marcado por alta vigilância e o país será visado por missões técnicas da parte dos credores oficiais com a diferença de que em vez de serem trimestrais, serão semestrais.

Segundo o site Dinheiro Vivo, esta “vigilância reforçada” vai manter-se durante 24 anos a partir de junho. A cada seis meses, os credores avaliarão a evolução do país de modo a garantir o “êxito duradouro do regresso aos mercados, bem como a sustentabilidade orçamental”.

O FMI não terá poder para impor sanções financeiras ou materiais caso as coisas não corram como planeado, apesar de poder sancionar “moralmente” e de exercer influência nas decisões políticas. O mesmo não se pode dizer da Europa. 

Em modo de “vigilância reforçada”, o país fica muito mais exposto às eventuais sanções previstas nos tratados europeus que são mais rápidas de aplicar.

Ver comentários (0) / Comentar

Para poder comentar deves entrar na tua conta

Publicidade