Hoje (dia 15) seria o arranque do período oficial de saldos, tendo em conta o anterior regime que regulamentava o comércio. Mas uma alteração legislativa aprovada no ano passado no Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração permite às empresas antecipar saldos e escolher os períodos para escoar os produtos abaixo do preço de custo. Os descontos oscilam entre os 50% e 60%.
Segundo o Diário Económico, desde o início do mês que várias marcas, sobretudo de vestuário, estão a aproveitar a flexibilidade trazida pela nova lei e procuram conquistar os clientes com baixas de preço que chegam a ultrapassar os 50%.
Apesar de os saldos ainda fazerem parte da estratégia das empresas, este ano poderá não haver as filas enormes à porta das lojas. Isto porque a onda de promoções e descontos está no terreno todos os dias e está a retirar impacto a esta figura, explicou a diretora-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), Ana Isabel Trigo de Morais.
Um estudo do IPAM - The Marketing School concluiu que os portugueses continuam atentos às oportunidades de comprar a um preço apelativo, quer seja em saldos, em promoções ou com outras ações de descontos. O inquérito em causa, que se realiza há três anos, não deixa dúvidas: 95% dos inquiridos admite comprar em saldos e promoções, mais que no ano passado (77%).
Em média, as pessoas pretendem gastar cerca de 167 euros, sendo que 54% dos inquiridos refere que irá despender o mesmo que na época de saldos de verão do ano passado, escreve a publicação.
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