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Imobiliário engorda cofres da Câmara da capital
GTRES

O mercado imobiliário em alta está a ajudar à melhoria da saúde financeira da capital, pela via fiscal. A Câmara de Lisboa recebeu no ano passado mais 79,5 milhões de euros (subida de 17,2% face a 2016) de impostos e taxas, somando um total de 543,1 milhões de euros, incluindo IMT, derrama municipal e outros.

Em 2016, segundo escreve a Lusa, a Câmara havia arrecadado 463,6 milhões de euros e em 2017 o valor subiu para os 543,1 milhões. Aqui incluiu-se um aumento de 48 milhões com o Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT), mais 15 milhões de euros com a Derrama Municipal e 12 milhões com outros impostos, taxas e serviços.

Já quanto ao Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI), a Câmara de Lisboa encaixou 116 milhões em 2017, o que representa um aumento de 6,3 milhões face a 2016.

Na rubrica das receitas cabem também os 18,5 milhões de euros de Taxa Municipal Turística (mais 6,1 milhões do que em 2016), naquele que foi o primeiro ano em que a cobrança foi feita por todos os operadores envolvidos e durante os 12 meses. Por outro lado, a Câmara Municipal de Lisboa terminou 2017 com um passivo de 1.066 milhões de euros, menos 63 milhões do que em 2016, o que representou uma descida de 5,6%.

O relatório de gestão e as demonstrações financeiras do município relativas a 2017, aprovado no final de abril em reunião de Câmara, foram levados esta semana à Assembleia Municipal de Lisboa e aprovados com os votos a favor do PS, BE e cinco deputados independentes (eleitos nas listas socialistas). Já o PSD, CDS, PCP, PEV e PPM votaram contra, enquanto o PAN e o MPT se abstiveram.

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