Setor imobiliário

O Parlamento sérvio aprovou recentemente uma lei especial que permite a Jared Kushner, genro de Donald Trump, construir um hotel de luxo nos edifícios do antigo quartel-general do Exército e do Ministério da Defesa jugoslavo, em Belgrado. Estes edifícios, destruídos durante os bombardeamentos norte-americanos em 1999, são considerados monumentos históricos e símbolos da agressão sofrida pelo país. O projeto prevê a criação de um hotel de luxo, 1.500 habitações e um museu, integrando assim um investimento de grande escala no centro da capital sérvia.

Entre o início do ano e final de outubro, foram criadas 45.273 empresas em Portugal, o que corresponde a um aumento de 3,7% (+1.636 constituições) face ao mesmo período do ano anterior. É, de resto, o registo mais elevado dos últimos 20 anos, segundo dados divulgados esta sexta-feira (7 de novembro de 2025) pela Informa D&B. Um crescimento homólogo impulsionado pelos setores Atividades imobiliárias e Construção, que registaram aumentos de 23% (+1.025 constituições) e 16% (+805 constituições), respetivamente.

Patrícia Barão, atual vice-presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), apresentou oficialmente a sua candidatura à presidência da instituição para o mandato de 2026-2028, com eleições marcadas para dia 4 de dezembro. A, também, Partner e Head of Residencial da Dils Portugal torna-se, assim, a primeira mulher a concorrer à liderança da associação, num momento considerado determinante para o futuro da mediação imobiliária em Portugal.

Gustavo Soares, empresário com mais de duas décadas de experiência no setor imobiliário, apresentou oficialmente a sua candidatura à presidência da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), com o lema “APEMIP de Todos para Todos”. A candidatura propõe reforçar a credibilidade e a transparência na mediação imobiliária, consolidando o papel da associação como referência nacional no setor.

O setor imobiliário na China enfrenta uma pressão crescente, com investidores internacionais a tentar vender imóveis adquiridos por milhares de milhões de dólares, muitas vezes a preços significativamente inferiores aos de compra. Desde o final de 2024, a BlackRock, Carlyle Group e outros gestores de investimento têm registado perdas substanciais na alienação de edifícios comerciais, enquanto bancos credores, como o HSBC e o Standard Chartered, alertam para um aumento dos incumprimentos de empréstimos.

A Autoridade da Grande Londres (GLA) está a considerar reduzir a percentagem de habitação acessível exigida nos novos empreendimentos – atualmente fixada em 35% – com o objetivo de reativar a construção de habitação na capital. Esta medida surge em resposta às queixas do setor da promoção e do imobiliário, que considera que o atual limite dificulta a viabilidade dos projetos. O setor propôs reduzir o objetivo para um valor entre 10% e 15%.

O fundador do conglomerado imobiliário Signa Holding, René Benko, foi condenado a dois anos de prisão depois de um tribunal austríaco o ter declarado culpado de fraude relacionada com a insolvência da empresa, que esteve no centro de uma das maiores falências do setor imobiliário europeu nos últimos dois anos. Este foi o primeiro de uma série de processos judiciais ligados à falência do grupo, que afetou bancos, fundos soberanos e “family offices” que tinham emprestado mais de 15 mil milhões de euros às diversas entidades do conglomerado austríaco.

Até 30 de setembro, Portugal registou a constituição de 40.465 novas empresas, um aumento de 2,4% face ao mesmo período do ano passado, com o setor da construção e o imobiliário a destacarem-se como motores do crescimento. Entre janeiro e setembro de 2025, mais de metade dos setores económicos registaram crescimento na criação de novas empresas. “As atividades imobiliárias cresceram 22% (+860 constituições) e a construção 13% (+607 constituições)”, refere em comunicado a Informa D&B, sublinhando o dinamismo destes setores face ao contexto nacional.

Edifício D. Carlos I, em Lisboa, foi recentemente vendido, marcando uma operação de relevo no mercado imobiliário da capital. Com cerca de 5 mil metros quadrados (m2) distribuídos por cinco pisos, o imóvel será alvo de reabilitação para uso residencial e comercial, valorizando o centro histórico da cidade.

A Nova Zelândia está a considerar permitir que investidores estrangeiros de elevado património adquiram imóveis de luxo no país, abrindo uma exceção à proibição que impede a compra de casas por não-residentes. A medida visa atrair capital estrangeiro e dinamizar o mercado imobiliário de alto valor, atualmente fechado à maioria dos estrangeiros.

O grupo sueco Ikea anunciou esta quarta-feira, dia 3 de setembro de 2025, um investimento de 160 milhões de yuan (19,3 milhões de euros) para baixar preços na China, procurando atrair mais clientes e enfrentar a concorrência local, num contexto de fraco consumo e desaceleração económica. De acordo com o portal económico chinês Yicai, a filial chinesa da cadeia de mobiliário já investiu aproximadamente 673 milhões de yuan (81 milhões de euros) com esse objetivo ao longo dos últimos dois anos.

O terreno localizado nas Amoreiras, em Lisboa, e detido pelo Novo Banco, continua sem uso, mas o banco e a Câmara Municipal de Lisboa estudam agora soluções para desbloquear um dos espaços urbanos mais valiosos da capital. Avaliado em 177 milhões de euros, o imóvel chegou a estar cotado em 240 milhões, sem sucesso de venda, e permanece sem qualquer construção efetiva.

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu ‘luz verde’ à criação de uma empresa comum pelas sociedades Vanguardeagle e ABNSouza, que gere a marca Century21, para explorar a franquia Corcoran, informou dia 28 de agosto de 2025 a AdC. A operação de concentração consiste na criação de uma empresa-comum pelas Vanguardeagle – Asset Management, Lda. e ABNSouza Investimentos, S.A. que se dedicará à prestação de serviços imobiliários através da exploração da franquia Corcoran em Portugal.

A Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A., uma histórica empresa portuguesa do setor imobiliário, formalizou, no dia 22 de agosto de 2025, o seu pedido de insolvência junto do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, Juízo de Comércio. A decisão surgiu após a empresa ter acumulado resultados negativos, nos últimos 15 anos.

O centro comercial Vida Ovar, na cidade ovarense, distrito de Aveiro, foi comprado pela gestora de fundos imobiliários de origem francesa Sogenial Immobilier, que agiu em nome de um fundo aberto francês assessorado localmente pela Serris REIM. O ativo estava na posse da portuguesa White Sand e valor do negócio não é divulgado.

A N2AM – Sociedade Gestora de Organismos de Investimento Coletivo (SGOIC) apresentou as conclusões do estudo anual “Organismos de Investimento Alternativo Imobiliário – Retrato da Atualidade em Portugal”, que revela a consolidação do forte crescimento do setor em 2025. O estudo, que assinala a sua segunda edição, analisa a dinâmica da indústria nacional de fundos de investimento imobiliário, abordando os seus principais indicadores económicos.

Entre um total de 19 países europeus inquiridos num estudo da ERA Group, relativamente ao panorama do mercado imobiliário em 2024 e às perspetivas para 2025, Portugal é o país onde se espera um maior aumento de transações este ano: mais de 10%.

A criação de empresas em Portugal registou um aumento, desde início de 2025 até final do mês de julho, de mais 263 constituições, ou seja, +0.8% face a período homólogo do ano passado, o que em números totais de novas empresas se traduz em 32.422. Os setores do imobiliário e da construção impulsionaram este crescimento.

Uma juíza de Hong Kong ordenou esta segunda-feira, dia 11 de agosto de 2025, a liquidação da promotora China South City, a maior por ativos a enfrentar este processo desde a decisão contra a Evergrande, em janeiro de 2024.Segundo a agência Bloomberg, a magistrada decidiu a favor do credor Citicorp,

O investimento imobiliário em Portugal subiu 78%, em termos homólogos, no primeiro semestre deste ano, para 1.230 milhões de euros, de acordo com dados da consultora imobiliária CBRE.