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Comporta Dunes incluída no bad bank e em risco de perder fundos comunitários

No dia 4 de agosto, imediatamente a seguir a nascer o Novo Banco e o banco mau do BES, os promotores do Comporta Dunes, do Grupo Espírito Santo (GES), apressaram-se a pedir um adiantamento de fundos comunitários para pagar o investimento inicial do projeto hotel e spa da Herdade da Comporta, no valor de 47,7 milhões de euros. Mas a AICEP decidiu não avançar já com o pagamento, porque a empresa foi incluída no "bad bank" do BES.

"Houve um pedido de pagamento de adiantamento", confirma fonte oficial da Aicep, citada pelo Diário Económico, salientando que este "está em fase de avaliação". Em causa está o promotor do projeto "Promoção e desenvolvimento de atividade hoteleiras e turísticas SA." do Grupo Espírito Santo que, entretanto, foi incluído no ‘bad bank'.

O Comporta Dunes foi lançado em abril de 2013 e classificado pelo ministro da Economia da altura, Álvaro Santos Pereira, como "o primeiro grande projeto turístico do pós-crise em Portugal. Em causa, segundo explica o Diário Económico, está um investimento global, a realizar entre 2013 e 2015, de 92 milhões de euros.

Do total, cerca de 40 milhões serão dedicados à edificação do hotel e spa e das primeiras três ÀMAN Villas (de um total de 36), cerca de nove milhões de euros à construção de um campo de golfe de 18 buracos, concebido por David McLay Kidd e com o ‘clubhouse' com a assinatura de Eduardo Souto de Moura, e o restante para infraestruturas e onde se inclui o valor do próprio terreno.

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