A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) vai deixar de estar sediada em Londres a partir de 2019, na sequência do Brexit, e está à procura de uma nova “casa”, sendo a cidade do Porto uma das 19 candidatas para acolher a entidade. A vinda para Portugal da EMA teria um impacto direto de 1,3 mil milhões de euros na economia nacional até 2030 e levaria à criação de mais de 5.300 postos de trabalho.
Em causa está, segundo escreve o Diário de Notícias, um estudo da consultora Deloitte encomendado pela Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde – para avaliar os efeitos que a relocalização da EMA teria em Portugal.
De acordo com o mesmo, que estuda o impacto de uma eventual vinda da Agência Europeia do Medicamento para Portugal, “ao contrário de outros investimentos, por exemplo em ventos, os quais têm um impacto económico circunscrito a determinado momento, a presença da EMA em Portugal permitiria assegurar um conjunto de benefícios duradouro, contribuindo para o crescimento da economia portuguesa”.
Além do impacto na direto na economia nacional, a instalação da EMA em território nacional teria também repercussões nas receitas fiscais. A Deloitte aponta para ganhos potenciais, entre 2019 e 2030, de 163,8 milhões de euros.
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