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Cruz Vermelha quer arrendar Palácio Conde D’Óbidos para hotel e construir nova sede
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O presidente da Cruz Vermelha nacional, Francisco George apresentou ontem, dia 12 de junho de 2019, em assembleia geral um conjunto de medidas para tentar reverter a situação financeira da instituição. Uma das iniciativas para superar os problemas económicos passa por arrendar parte do Palácio Conde D’Óbidos, de forma a que seja convertido numa unidade hoteleira, e transferir a sede para um novo local a construir nos terrenos do hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa.

Por outro lado, o responsável quer assinar um protocolo de cedência com a Câmara Municipal de Lisboa para adicionar 10 hectares ao atual espaço do hospital daquela instituição para conseguir construir um novo quartel administrativo.

Segundo um documento citado pelo Público, que esteve esta quarta-feira em análise, em 2017 cerca de 48% das estruturas associadas à CVP apresentaram "resultados negativos", o que "demonstra a necessidade de implementação de medidas urgentes" para reverter a situação. Também em 2017, de acordo com o respetivo relatório de contas, a CVP teve um resultado positivo líquido de 208 mil euros, embora o passivo ascenda aos 63 milhões de euros. As contas relativas a 2018 ainda não são conhecidas.

Citado pelo jornal diário, as dívidas da CVP devem ascender aos 11 milhões de euros, uma situação que a administração pretende rever o mais rapidamente possível. 

Outra das propostas em cima da mesa, sem ser o arrendamento do Palácio Conde D'Óbidos é a criação de um fundo de financiamento e a contribuição mensal das delegações, centros humanitários e organismos autónomos, e ainda a centralização da gestão da instituição.

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